Suplente de vereador está novamente no exercício do mandato na Câmara Municipal de Fortaleza. Foto: Gustavo Machado/Blog do Edison Silva.

De volta à Câmara Municipal de Fortaleza, com a licença de Bruno Mesquita (PROS), o suplente de vereador, Pedro Matos, recentemente filiado ao Partido Liberal (PL), sigla administrada no Ceará por Acilon Gonçalves e reduto de bolsonaristas, após a entrada do presidente Jair Bolsonaro na agremiação.

Até o início deste ano, Pedro era secretário especial de Parcerias e Concessões da Prefeitura de Maracanaú.

Ele comentou que sua ida para o Partido Liberal ocorreu por intermédio de Acilon. Seu pai, o ex-deputado federal Raimundo Gomes de Matos, da mesma forma, entrou no grêmio, motivado pelo ex-ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional (MDR). Marinho, em 2021, assinou sua entrada no PL do Rio Grande do Norte.

Dr. Raimundo atuava como diretor na Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), ligada ao MDR, e desincompatibilizou-se do cargo para pleitear uma futura candidatura ao Governo do Ceará pelo PL.

O vereador é um dos pré-candidatos liberais à Câmara dos Deputados e disse que a meta da sigla é eleger entre cinco a seis deputados estaduais e federais no Ceará.

Entramos num grupo político forte, tanto a nível nacional como local. A nossa missão é fortalecer a base do partido na Câmara Municipal de Fortaleza e formar chapas fortes para o pleito deste ano”, pontuou Matos.

Atualmente, o PL conta com sete vereadores na Capital, sendo dois suplentes (Dudu Diógenes e Pedro Matos), três deputados estaduais e três deputados federais. 

PSDB

Egressos do PSDB, Pedro e Raimundo Matos tiveram suas saídas do ninho tucano motivadas, também, pela forte aproximação da agremiação ao grupo gestor no Estado e em Fortaleza. O ex-deputado federal esteve por mais de 31 anos filiado entre os tucanos.

Estávamos analisando estes movimentos e sempre militamos para uma alternância de poder, até porque, já está há muito tempo, tanto em Fortaleza quanto no Ceará, com o grupo dos Ferreira Gomes. Vemos que é importante uma alternância de poder. O PL é um outro local de se fazer política, seja de forma independente ou como oposição”, pontuou.