Capitão Wagner e membros da oposição no Ceará. Foto: Divulgação.

O Blog do Edison Silva na Rádio Assunção Cearense, desta terça-feira, 15 de março, iniciou destacando o imbróglio envolvendo a definição de quem irá comandar o União Brasil no Ceará.

A sigla, nascida da fusão do DEM com o PSL, com o segundo maior número de deputados, depois da saída de alguns parlamentares para o Partido Liberal (PL) – de Jair Bolsonaro e comandado por Valdemar Costa Neto – continua sendo um problema à direção nacional, embora mesmo antes da oficialização da fusão das duas, o deputado federal Luciano Bivar (PE) tenha garantido o comando da agremiação a Capitão Wagner

Wagner levaria consigo alguns nomes, como Roberto Pessoa, prefeito de Maracanaú; a deputada estadual Fernanda Pessoa, filha de Roberto; Firmo Camurça, ex-prefeito de Maracanaú; e o deputado federal Danilo Forte. Uma matéria veiculada, nesta terça-feira (15), no jornal Valor Econômico registra a questão no Ceará.

O senador Cid Gomes (PDT/CE) está articulando a chapa de candidatos à Assembleia Legislativa e à Câmara dos Deputados pelo PDT e de outras siglas aliadas do grupo governista estadual. Na Câmara Municipal de Fortaleza, há boatos de que Cid teria convidado, ao menos, dois vereadores a disputarem vagas na Câmara Federal.

No momento, como acontece em todos os partidos, há dificuldade na formação das chapas de candidatos à Assembleia e à Câmara Federal, bem como, no fato de encontrar mulheres que possam participar da disputa, em condições competitivas, para ter chapa completa aos legislativos. Cada grêmio terá que apresentar uma relação de, no mínimo, sete mulheres para a corrida local e 16 para a disputa federal.

O governador Camilo Santana (PT) será o terceiro governador do Ceará, nos últimos 60 anos, a renunciar o mandato. Isso ocorrerá, caso renuncie ao cargo até o próximo dia 2 de abril, podendo disputar uma vaga de senador da República. Os outros dois foram Virgílio Távora e Tasso Jereissati.

Ciro Gomes, na segunda-feira (14), na abertura de um grupo de estudos para formatação de um projeto de combate à corrupção no Brasil, foi questionado por ter, na sua campanha, o marqueteiro João Santana, preso pela Operação Lava Jato, por ter recebido o pagamento de seu trabalho na campanha da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) através de caixa dois: um pagamento sem o devido registro contábil para enganar a fiscalização de gastos de campanha, feitos pela Justiça Eleitoral. O questionamento foi de Bruno Caraza, de Minas Gerais, um dos convidados do grupo.

Bruno Araújo (PE), deputado federal e presidente nacional do PSDB, em entrevista à CNN Brasil, afirmou que há um compromisso do MDB, PSDB e União Brasil, até o dia 1° de junho, os três definirem qual deles lançará candidato à presidência da República. Ele passou a ideia de que o compromisso é sério e, neste momento, estão discutindo as regras da escolha do nome: se João Doria, governador de SP, colocado pelos tucanos; Luciano Bivar, posto pelo União Brasil; ou a senadora Simone Tebet (MDB/MS). Essa é a realidade descrita por Araújo. É mais um fato novo no quadro de indefinição da política nacional.

O ex-juiz Sergio Moro (Podemos), que experimenta dificuldades com sua postulação à presidência da República, acrescida da polêmica envolvendo o deputado estadual Arthur do Val (SP), após opinar sobre as mulheres ucranianas, deixou subentendido que ainda há tempo para recuperação.

O deputado federal Daniel Silveira (PTB/RJ), em evento no último final de semana, em Londrina/PR, voltou a atacar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Silveira esteve preso por um período, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Posteriormente, teve sua soltura autorizada por Alexandre e está em liberdade, mas usando tornozeleira eletrônica.

O Blog do Edison Silva na Rádio Assunção Cearense vai ao ar de segunda a sexta, das 11h45 às 12h15, logo após o programa “É Tempo de Bola”.​

Assista ao programa desta terça-feira (15/03):