Renato Roseno clamou pela inserção de jovens de outros grupos como LGBTQIA+. Foto: ALECE.

O deputado estadual Renato Roseno (PSOL) voltou a defender políticas públicas voltadas à inserção profissional dos jovens cearenses.

Segundo ele, cerca de 700 mil jovens do Ceará, de 15 a 29 anos, não estudam e não trabalham, movimento este causado pela crise econômica, principalmente provocado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Outro ponto abordado por Roseno foi a diminuição do contingente populacional de pequenos municípios que estão perdendo seus jovens para cidades de médio e grande porte, buscando melhores condições profissionais.

Renato Roseno condenou a “captura” da política por oligarquias e grupos com viés autoritário, antidemocrático e reacionário. O socialista defendeu a participação de “grupos historicamente excluídos” no meio político, como mulheres, pessoas LGBTQIA+ e populações tradicionais.

“Não há saída da crise política fora dela. A antipolítica fez nascer fascismos, neo-fascismos e o bolsonarismo. O desalento não deve afastar as novas gerações. A saída desta crise não é a antipolítica, e, sim, melhorá-la”, pontuou.

As sessões itinerantes promovidas pela Assembleia Legislativa, segundo o deputado do PSOL, é uma forma de aproximar o povo da classe política estadual. Por fim, Roseno criticou o novo aumento da Taxa Selic, pelo Banco Central, elevando a taxa de juros para 11,75%. “Quanto mais juros, menos emprego aos brasileiros”, bradou.