Presidente Bolsonaro com o secretário especial da Cultura, Mário Frias. Foto: Isac Nóbrega/PR.

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União – TCU, Lucas Rocha Frutado, apresentou pedido de investigação para conhecer e avaliar os gastos feitos pelo secretário especial da Cultura de Bolsonaro, Mário Frias.

O ator ganhou destaque recente no noticiário por ter gasto R$ 39 mil de verba pública para viajar a Nova York —  em classe executiva — e encontrar o amigo lutador de jiu-jitsu, Renzo Gracie. A justificativa teria sido discutir um suposto projeto audiovisual.

O passeio aconteceu pouco antes do Natal do ano passado. Na época, Frias foi acompanhado do secretário especial adjunto da Cultura, Hélio Ferras.

Na representação, Furtado argumenta que é preciso averiguar se a viagem possuía razões legítimas para existir e se ela atendia ao interesse público ou a razões personalíssimas.

“A situação aqui narrada constitui, à toda evidência, desrespeito ao zelo, parcimônia, eficiência e economicidade que sempre devem orientar os gastos públicos e impõe, sem dúvida, a intervenção dessa Corte de Contas”, diz trecho da representação.

Após a publicação de reportagens sobre a viagem baseadas em dados publicados pelo Portal da Transparência do Governo Federal, Frias negou os gastos a atacou jornalistas e veículos de imprensa. Afirmou ter provas de que os dados do próprio governo são falsos, mas não apresentou nenhuma delas até o momento.

Fonte: site ConJur.