Imagem de um dos ataques da Rússia à Ucrânia. Foto: Divulgação.

Políticos cearenses manifestaram ideias e opiniões diante dos ataques bélicos envolvendo Rússia e Ucrânia. Desde a madrugada desta quinta-feira (24), o presidente russo, Vladimir Putin, iniciou uma “operação militar” na região de Donbass, no leste da Ucrânia.

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), crê na retomada do diálogo para o fim dos confrontos. “Guerra significa dor, morte e sofrimento. Será sempre o pior caminho. Rogo a Deus que esse conflito entre Rússia e Ucrânia tenha logo um fim, com a retomada do diálogo que leve ao caminho do respeito e da paz“, escreveu o chefe do Executivo cearense.

Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à presidência da República, disse que o mundo atual não tem mais espaços para guerras. “No mundo atual não existe mais guerra distante e de consequências limitadas. Precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Muito especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido“, citou o pedetista.

O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão (PDT), acredita na diplomacia para evitar uma tragédia de maiores proporções. “A guerra nunca será a melhor saída para a resolução de conflitos. Esperamos que a diplomacia continue atuando para evitar uma tragédia humanitária na guerra entre Rússia e Ucrânia. Que Deus proteja os cidadãos ucranianos“.

José Guimarães, deputado federal (PT/CE), compartilhou uma nota de sua agremiação, onde pede uma solução pacífica e breve diante do entrave diplomático das duas nações. “A guerra mata”, escreveu numa de suas redes sociais, ao divulgar uma matéria sobre o tema.

Nacional

Em âmbito nacional, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o Brasil não concordar com a invasão de tropas russas ao território ucraniano. “O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade“, afirmou Mourão, hoje, ao chegar no Palácio do Planalto.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas/AL), citou as mortes decorridas pelo novo coronavírus, e, ao retornarmos à normalidade, vemos um ambiente de guerra. “O mundo já enfrenta o luto de milhões de perdas da pandemia de COVID 19. À medida que voltamos à normalidade, assistimos uma escalada sem precedentes na Rússia e Ucrânia. Neste momento, precisamos de paz, entendimento e que as duas nações busquem os caminhos diplomáticos“, pontuou o alagoano.

Rodrigo Pacheco (PSD/MG), presidente do Congresso Nacional, diz que acompanha com preocupação a situação envolvendo as duas nações. “A exemplo de toda a comunidade internacional, acompanhamos com crescente preocupação o agravamento do conflito entre Rússia e Ucrânia. Consoante a política externa brasileira, que historicamente tem-se orientado pela busca da paz e pela solução negociada dos conflitos internacionais, como presidente do Congresso Nacional e, em nome de meus pares, reafirmamos a necessidade de um diálogo amplo, pacífico e democrático“.

Por fim, o ex-presidente Lula (PT) apontou que o homem deve resolver seus problemas em mesas de negociação. “A guerra só leva à destruição, desespero e fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha“.