Dados pessoais de Bolsonaro e dos 11 ministros do STF têm sido comercializados por R$ 200 por criminosos. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil.

Autoridades públicas como o presidente Jair Bolsonaro, ministros do Supremo Tribunal Federal e os presidentes das Casas Legislativas têm tido seus dados pessoais vendidos por pessoas pela internet. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

As pessoas utilizam dados da Secretaria Nacional do Trânsito (Senatran), Receita Federal, Cadastro Nacional de Usuários do SUS (CadSUS), Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), da Boa Vista, e do Sinarm, da Polícia Federal, para montar dossiês com os dados das autoridades.

Segundo o jornal, os dados são vendidos por funcionários públicos. Entre os dados vazados estão número da CNH, CPF, RG, números de telefone da carteira nacional de saúde.

Em janeiro deste ano, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou à Polícia Federal a abertura de inquérito para investigação de vazamento de informações de dados pessoais e sigilosos de ministros da Corte e outras autoridades.

No despacho, ele determinou que relatório elaborado por perito analisando a divulgação, e que identifica endereços eletrônicos que estariam comercializando ilegalmente os dados, seja autuado no Supremo como petição autônoma e sigilosa.

Por prevenção, o processo será relatado também pelo ministro Alexandre, relator do Inquérito 4.781, que apura ofensas e ameaças aos ministros do STF.

O presidente do STF, ministro Luiz Fux, também já havia pedido providências a respeito de suposta comercialização de dados dos magistrados da Corte.

Fonte: site ConJur.