Foto: CNJ/Banco de imagens.

Comitê de Comunicação Social do Poder Judiciário promoverá no dia 25 de janeiro de 2022 audiência pública para debater diretrizes para facilitação de acesso aos portais dos tribunais. O grupo formado por representantes de tribunais dos cinco ramos da Justiça desenvolve projeto de padronização mínima para a apresentação de informações institucionais na internet.

A partir das sugestões colhidas na consulta, será preparada a minuta com recomendações a ser apreciada pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

De acordo com a presidente da comissão, conselheira Tânia Regina Silva Reckziegel, o objetivo é ouvir representantes de todos os interessados no tema, como os próprios tribunais, o Ministério Público, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e as defensorias públicas. “O foco dos debates tem como prioridade a facilitação do acesso pelo público externo sem desrespeitar a autonomia e singularidade dos tribunais.”

Ela esclareceu que a meta é aprimorar os portais com navegação mais intuitiva e elevar a usabilidade para as pessoas. “O intuito é que um usuário habituado a utilizar o portal de um determinado tribunal encontre a mesma facilidade de navegação quando acessar o site de outro tribunal”. Como exemplo, está a pesquisa processual, acesso a Diário Oficial e a informações sobre plantão judicial e dados de transparência.

Outra questão que deve ser padronizada é a utilização de siglas, recurso comum em todo Poder Judiciário. “O problema é que o significado dessas siglas varia entre os tribunais, criando barreiras para obtenção da informação que se pretende alcançar. Ao estabelecer uma relação de siglas padronizadas estaremos facilitando a pesquisa dos usuários.”

O trabalho do Comitê de Comunicação Social do Poder Judiciário encontrou recepção positiva pelos tribunais. Além de garantir a liberdade dos tribunais e preservar a harmonia da comunicação com respeito a um padrão mínimo de apresentação das informações, os integrantes avaliaram que a medida desburocratiza o acesso ao Judiciário.

Fonte: Agência CNJ de Notícias.