Sem uma resposta concreta vinda da Faurgs, o PSDB trabalha, como primeira opção, com outra empresa, a Relatasoft, que passa por avaliações de segurança e os chamados ”testes de estresse”. Foto: Reprodução/ Facebook

No último domingo (21), o PSDB teve que suspender as votações para escolha de uma candidato do partido à Presidência da República por uma pane causada no sistema eletrônico de votação pelos celulares.

A Fundação de Apoio à Universidade do Rio Grande do Sul (Faurgs), responsável pelo desenvolvimento do aplicativo até o dia de ontem (24), não tinha apresentado diagnóstico. Durante a noite, porém, a Faurgs divulgou uma nota sobre um possível ataque hacker ao sistema de votação do PSDB.
“Diante disso, a FAURGS esclarece que, nas condições normais contratadas, o software desenvolvido funcionou perfeitamente. A plataforma utilizada (Azure Microsoft) tem capacidade para muito mais acessos do que o tamanho do colégio eleitoral. A instabilidade, portanto, se deu por condições externas ao aplicativo“, diz a nota.
O partido que já trabalha com outras opções para solucionar o problema, incumbiu à Fundação todo trabalho de diagnóstico a ser investigado e responsabilização de encaminhamento das respostas aos filiados da sigla.
Sem uma resposta concreta vinda da Faurgs, o PSDB trabalha, como primeira opção, com outra empresa, a Relatasoft, que passa por avaliações de segurança e os chamados ”testes de estresse”. Em segundo plano, de acordo com o presidente, outras duas empresas mantém conversar com o partido.
Nota Oficial 
Em relação à nota divulgada pela Fundação de Apoio à Universidade do Rio Grande do Sul (Faurgs), cresce o alerta de que o PSDB pode ter sido vítima de um ataque de hackers. Independente de providências a serem tomadas pelo partido, cabe especialmente à Fundação, como provedora da solução contratada (aplicativo, sistema de votação, infraestrutura e operação), realizar as devidas diligências para esclarecer o ocorrido.
Com informações do PSDB