Brigadistas controlaram o fogo nesta quinta-feira (18). Foto: Kiko Silva/PMF.

Alguns deputados estaduais chamaram a atenção para a importância da preservação do Parque Estadual do Cocó, em Fortaleza, e pediram celeridade nas investigações sobre o incêndio que atingiu o local na noite de quarta-feira (17/11).

As chamas se estenderam até às 14 horas de quinta-feira (18/11) quando o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) conseguiu controlar o fogo. O caso será investigado pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), conforme informou o titular da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Artur Bruno.

O deputado Acrísio Sena (PT), vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido, elogiou, em suas redes sociais, o trabalho dos brigadistas da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos agentes do Corpo do Bombeiros e do Ciopaer Ceará, pela maneira que conduziram o trabalho de combate ao incêndio no Parque Estadual do Cocó.

Foram dezenas de horas de esforço para preservar o maior patrimônio ambiental de Fortaleza. Fica também o meu apelo para que as pessoas respeitem o Parque. Não usem fogos de artifício, balões, não façam queimadas ou fogueiras. Principalmente nesta época do ano, com clima mais seco e muitos ventos, que ajudam na proliferação das chamas“, alertou. O parlamentar afirmou ainda que acompanhará de perto a perícia que vai apurar as causas do incêndio.

O deputado Renato Roseno (PSOL) assinalou, também em suas redes sociais, que seu mandato está acompanhando o trabalho de investigação e de responsabilização dos envolvidos no incêndio criminoso no Parque Estadual do Cocó. O socialista destacou ainda que o Parque abriga diversas espécies da fauna e da flora cearense, algumas ameaçadas de extinção.

Nesse sentido, requeremos com máxima urgência providências junto à Semace e ao Ibama para destinação e reabilitação dos animais silvestres acidentados e feridos; apuração administrativa, civil e penal do caso, assim como elaboração de estratégia a fim de evitar o agravamento do dano ambiental em curso“, informou.

Com informações da ALECE.