Secretária de Gestão do Trabalho no Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro. Foto: Reprodução/ TV Senado

O conflito entre o chefe do Gabinete do Ministério da Saúde, Jorge Lopes e secretária de Gestão do Trabalho, Mayra Pinheiro tomou mais uma repercussão nesta segunda-feira (11). A secretária registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) contra o chefe do gabinete após ser acusada de querer derrubar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e de estar prejudicando o presidente da República, Jair Bolsonaro. 

No entanto, em nota elaborada por sua representação jurídica, Jorge Lopes negou as ameaças e esclareceu que não há qualquer tipo de “racha” ou divisão interna na cúpula do Ministério da Saúde.

“Pelo contrário, o Ministério da Saúde deve ser visto como UNO e sua equipe nunca esteve tão unida quanto este momento em prol da proteção da vida nacional e da saúde de todos”, disse.

Ele ainda disse que as supostas palavras “Vai ver a mão de Deus sobre você” apresentadas em print’s de conversa privada, é um jargão religioso utilizado no âmbito da instituição evangélica frequentada por ambos e conhecidos no cenário nacional como: “tá amarrado”, “CRENDEUSPAI”.

Por fim, disse estar tomando todas as medidas para assegurar sua integridade moral diante as acusações de Mayra Pinheiro. O chefe de gabinete ainda lembrou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) firmou entendimento de que efetuar divulgação de mensagem privada sem consentimento pode caracterizar como crime, além da possibilidade de Mayra Pinheiro ser incutida nos crimes de falsidade ideológica, comunicação falsa de crime e/ou ainda denunciação caluniosa.

Veja à integra das mensagens: 

As imagens foram retiradas do celular de Mayra Pinheiro e apresentados à Polícia Civil no registro do boletim de ocorrência. Foto: Reprodução