A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara Federal debate nesta quarta-feira (15/9) a Medida Provisória 1052/21, que altera, dentre outras, as regras dos fundos constitucionais de financiamento (FNO, FNE e FCO) e reduz as taxas de administração dos bancos que gerem esses fundos: o Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste.

Para a deputada Vivi Reis (Psol-PA), que pediu a audiência, a medida tomada pelo governo afetará significativamente a capacidade dessas instituições de fomentar o desenvolvimento regional.

“Ao contrário dos bancos privados, os quais buscam fundamentalmente o lucro sem que este esteja necessariamente ligado a um processo de desenvolvimento regional, os bancos administradores dos fundos constitucionais têm como objetivo primeiro o fomento das regiões, representando um verdadeiro compromisso do Estado com uma política econômica inclusiva”, disse a deputada.

Debatedores
Confirmaram presença na audiência:

– o presidente do Banco da Amazônia (Basa), Valdecir José de Souza Tose;

– o economista Luiz Alberto Esteves, representando o Banco do Nordeste (BNB);

– o presidente da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia, Gilson Afonso de Medeiros Lima; e

– a diretora-presidente da Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil, Rita Josina Feitosa da Silva.

Fonte: Agência Câmara de Notícias.