Senador é acusado de lavagem de dinheiro usando o partido Progressistas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 30 dias o inquérito que investiga um suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro para o apoio do partido Progressistas (PP) ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

O atual ministro da Casa Civil, senador licenciado e presidente do PP, Ciro Nogueira, é acusado de receber propina do grupo empresarial J&F em troca do apoio à chapa Dilma-Temer.

Também são investigados o ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Edinho Silva, e os empresários Joesley Batista e Ricardo Saud.

A Polícia Federal havia pedido a prorrogação para poder promover diligências pendentes, dentre elas os depoimentos de Ciro e Edinho.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou de forma favorável ao pedido. O órgão ressaltou que a apuração vem permitindo a elucidação dos fatos, mas ainda demanda novas diligências.

Rosa Weber considerou que as diligências seriam “pertinentes ao objeto da investigação, proporcionais sob o ângulo da adequação, razoáveis sob a perspectiva dos bens jurídicos envolvidos e úteis quanto à possível descoberta de novos elementos que permitam o avanço das apurações”.

Ela também permitiu o acesso da defesa de Edinho aos autos.

Fonte: ConJur.