Segundo os defensores, o Brasil deixa de arrecadar R$ 22 bilhões em impostos por ano ao não regularizar os jogos. Foto: Reprodução.

Deputados federais e representantes do setor de turismo defenderam em seminário a aprovação do Marco Regulatório dos Jogos no Brasil (PL 442/91), projeto que tramita há 30 anos na Câmara dos Deputados.

Para os defensores da volta dos cassinos, proibidos em 1946, a atividade também seria uma maneira de alavancar o segmento no pós-pandemia. O debate, solicitado pelo presidente da Comissão de Turismo, deputado Bacelar (Podemos/BA), abordou os problemas enfrentados pelo setor.

O presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal, Magno José, disse que cerca de 30 milhões de brasileiros fazem apostas diárias em jogos ilegais, como o jogo do bicho, ou jogos não regularizados, como as apostas esportivas na internet. Segundo ele, até cassinos irregulares surgiram na pandemia. E afirmou que o País deixa de arrecadar mais de R$ 22 bilhões em impostos por ano ao não regularizar os jogos.

O deputado Delegado Pablo (PSL/AM) afirmou que os problemas associados aos jogos, como corrupção e lavagem de dinheiro, não são uma exclusividade dessa atividade.

“Alguém não percebeu que o jogo está na nossa realidade todos os dias? Enquanto a gente não regulamentar, vai ser punido com a perda da arrecadação de impostos, que já está na casa dos bilhões no Brasil. Vai ser punido com a falta de geração de renda”, declarou.

Fonte: Agência Câmara de Notícias.