Para Sérgio Aguiar (PDT), o eleitor percebe no presidente Bolsonaro o responsável por estimular o acirramento no País. Foto: Miguel Martins.

O deputado Sérgio Aguiar (PDT) lamentou a falta de discussão, em nível nacional, de um projeto de nação para o Brasil. De acordo com ele, a rejeição ao nome do presidente Jair Bolsonaro se deve, principalmente, ao fato de ele ser um vetor de acirramento no País.

Por outro lado, ele acredita ser necessário que se aponte um norte para verdadeira mudança econômica na vida dos brasileiros.

“Nas eleições, o candidato defende uma bandeira e consegue convencer determinado número de pessoas. Após, passa a ser líder de toda uma nação. Não deveria ser ele a desagregar novamente, deveria governar para todos”, disse.

Segundo Aguiar, as ações políticas do presidente deveriam ser de um estadista, “mas ele continua a estimular que haja um deterioramento das relações do País, seja por incremento partidário ou movimentos elitistas que defendem seu governo”.

Para o deputado, o fato de três em cada quatro brasileiros não quererem mais o Governo de Jair Bolsonaro se deve, provavelmente, por perceberem no presidente o responsável por estimular o acirramento no País. “Esse não deve ser o papel do presidente. Cada partido, por outro lado, está querendo assumir o lugar de protagonismo no contraponto, seja com o lulopetismo ou com a chamada terceira via. O que está faltando, de fato, é um projeto de nação”, defendeu.

Questionado sobre a responsabilidade que cabe ao PDT neste processo, o parlamentar destacou que o presidenciável Ciro Gomes tem buscado fazer o seu papel, mostrando os erros da atual gestão e de administrações passadas, apontando o norte do que deve ser feito “para que os jovens voltem a ter inspiração no nosso País, e que as pessoas possam ter um movimento mais solidário, ter novas experiências e saber qual será a alternativa da virada econômica”.

Ceará

Em nível de Ceará, Sérgio Aguiar destacou que há uma definição praticamente certa que é o apoio à uma eventual candidatura do governador Camilo Santana (PT) ao Senado Federal. Por outro lado, o PDT pretende lançar um cabeça de chapa para a disputa ao Governo do Estado.

“Estamos realizando encontros regionais no Interior para discutir com a população, colocando nosso bloco na rua. Mas mostrando que estamos apoiando o Governo Camilo, que também é nosso, e agora, através do PDT, fazermos com que um pedetista, pela primeira vez, esteja no Governo do Estado a partir de 2023”, concluiu.

Veja trecho do posicionamento do deputado Sérgio Aguiar (PDT):