Mário Maia (paletó azul) ao lado do ministro Humberto Martins, presidente do STJ, e do seu pai, ministro recém aposentado, Napoleão Nunes Maia Filho. Foto: CNJ.

Tomou posse como novo conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o advogado Mário Henrique Aguiar Goulart Ribeiro Nunes Maia, nesta terça-feira (21). Ele ocupa vaga destinada ao cidadão de notável saber jurídico e reputação ilibada indicado pela Câmara dos Deputados. Diversas autoridades dos três Poderes estiverem presentes na cerimônia, entre elas o governador do Ceará, Camilo Santana.

O nome de Mário Henrique Aguiar Nunes Maia foi aprovado pelo Plenário do Senado no último dia 24/8 e sancionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no dia 30. Maia é formado em Direito pelo Centro Universitário Farias Brito, no Ceará, e exerceu cargos em comissões no Tribunal de Justiça e na Procuradoria-Geral de Justiça do Estado do Ceará. Ele vai substituir a procuradora de Justiça paranaense Maria Tereza Uille Gomes.

“Vamos recebê-lo com muito carinho”, saudou o presidente do CNJ, ministro Luiz Fux. “A função de conselheiro é de grande relevância e precisa ser exercida com cautela e sabedoria.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, prestigiou a posse do advogado. O ministro destacou o currículo do novo conselheiro e lembrou que teve a honra de prefaciar o recém-lançado livro Hermenêutica Judicial, de autoria do advogado Mário Goulart Maia.

“Certamente o conselheiro Mário Goulart Maia, como outros que o antecederam, tem plena consciência de que é preciso estar imbuído dos mais elevados sentimentos democráticos para colocar o poder a serviço da justiça, com humildade, prudência e sabedoria”, comentou Martins.

O ministro disse que o conselheiro empossado e o CNJ precisam de “coragem e ousadia” para enfrentar os desafios de um cenário pós-pandemia, de modo a perseguir um Judiciário cada dia mais célere, eficiente e voltado para as causas sociais e humanitárias.

Humberto Martins recordou sua passagem pelo CNJ no biênio 2018-2020, na condição de corregedor-nacional de Justiça, e afirmou que pode testemunhar de perto o empenho dos conselheiros para desenvolver o Judiciário nacional.

Fonte: Conselho Nacional de Justiça e Superior Tribunal de Justiça.