Vereadores de Fortaleza filiados ao PROS devem disputar vagas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa do Ceará. Foto: Divulgação.

O grupo político liderado no Ceará pelo deputado federal Capitão Wagner continuará comandando o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) ainda que parte passe a integrar os quadros do Partido Social Liberal, o PSL. O parlamentar tenta se viabilizar para a disputa ao Governo do Estado no próximo ano.

Quando Wagner articulou para comandar o PSL, havia a dúvida sobre seu grupo político ingressar ou não na legenda, já que o partido tem mais recursos financeiros e garantias para eventuais candidaturas em 2022, visto ser a segunda maior bancada na Câmara Federal. No entanto, informações dão conta de que o PROS também ficará sob a tutela de aliados do deputado federal.

Como o Blog do Edison Silva já mostrou, um grupo de parlamentares, dentre eles os vereadores Julierme Sena (PROS), Welington Saboia (PMB) e o deputado federal Vaidon Oliveira (PROS) estão se reunindo para montar uma chapa para a disputa a Câmara Federal. Esse grupo deve estar totalmente alinhado no PROS e ligado a Wagner. Há a possibilidade, inclusive, de Saboia se filiar à legenda durante a “janela partidária”. Outros nomes da legenda devem tentar disputa vaga na Assembleia Legislativa, como o vereador Márcio Martins (PROS).

Capitão Wagner tem interesse de conquistar para o PSL quadros políticos conhecidos no Interior, bem como pretensos candidatos insatisfeitos em outras legendas. Este é o caso do grupo liderado pelo prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, que atualmente se encontra filiado ao PSDB.

No próximo ano, a deputada estadual Fernanda Pessoa e o ex-prefeito de Maracanaú, Firmo Camurça, ambos no PSDB, devem constituir uma parceria em busca de vaga na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa do Ceará. Os dois tendem a ingressar no grupo de Wagner.

Outra dupla que pode estar atrelada ao PSL é formada pelo casal de deputados Dra. Silvana Oliveira e Dr. Jaziel, atualmente no PL. Os dois dizem que estão confortáveis na atual legenda, mas há acordo para que, no momento certo, se filiem ao partido comandado pelo pretenso candidato ao Governo do Estado da oposição.