Unidade Móvel da Prefeitura no estacionamento do Mercado Central (Avenida Alberto Nepomuceno, 199 – Centro). Foto: Ascom/PMF.

O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, vereador Antônio Henrique (PDT), está acompanhando o trabalho de cadastramento dos feirantes e ambulantes da Feira da José Avelino no Centro da Capital, também conhecida como “Feira da Madrugada”.

Foi na madrugada da quarta-feira (18/8) que houve conflito entre feirantes e agentes da Guarda Municipal e uma pessoa foi morta.

Com o objetivo de traçar um diagnóstico do comércio informal na região da José Avelino a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico (SDE), instalou uma unidade móvel de atendimento aos trabalhadores, no estacionamento do Mercado Central.

A coleta de informações se prolongará até 3 de setembro, de segunda a sexta-feira, sempre das 8h às 12h e das 13h às 17h.

“A Câmara vai estar presente em todos os momentos. Temos que ouvir os comerciantes do entorno, ambulantes, população para construir uma proposta viável para a toda a cidade. Nós vamos trabalhar juntos e encontrar uma solução viável para a cidade. Nós não podemos trabalhar pensando apenas num segmento, temos que pensar na cidade, que é complexa, composta por trabalhadores formais e informais, pessoas que saem de casa de madrugada e que precisam chegar no seu local de trabalho”, afirmou Antônio Henrique que faz parte do comitê de negociação.

O colegiado foi instituído pelo prefeito José Sarto no dia 18 de agosto. O secretário de Governo, Renato Lima, atua como interlocutor da Prefeitura, junto com a coordenadora especial de Programas Integrados, Manuela Nogueira. De acordo com Renato Lima, o trabalho terá como foco cruzar dados para, a partir do diagnóstico do comércio informal, discutir e propor soluções para a região da Feira José Avelino.

De acordo com o presidente Antônio Henrique, somente através do diálogo será possível chegar a uma solução favorável para todos. “Nós somos a favor da continuação da feira e dos feirantes, mas o espaço é publico e não pode ser ocupado daquela forma. A melhor solução é o diálogo”, apontou.

Com informações da Ascom/CMFor.