Os valores a serem transferidos pelo FNDE são calculados com base nas novas matrículas. Foto: Reprodução/Elza Fiuza.

O Diário Oficial da União (DOU), na quarta-feira (07), trouxe a publicação da Portaria 75/2021, da Secretaria de Educação Básica, do Ministério da Educação. A Portaria autoriza o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a transferir recursos financeiros para a manutenção de novas matrículas em novos estabelecimentos públicos de educação infantil.

No documento, cinco munícipios cearenses receberam o repasse: Altaneira; Jaguaretama; Milhã; Monsenhor Tabosa; Solonópole.

Esses repasses estão previstos na Resolução 15/2013, do Conselho Deliberativo do FNDE, e se destinam a estabelecimentos construídos por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância), que estejam em plena atividade e que não tenham sido contemplados com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) destacou que esses repasses destinam-se a prefeituras que se habilitam para recebê-los por meio de cadastro no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec), no Módulo E. I. Manutenção – aba Unidades do Proinfância.

A entidade informou, ainda, que esse apoio financeiro ocorrerá entre o cadastramento no Simec e o início de recebimento dos recursos do Fundeb, não podendo ultrapassar 18 meses.

Os valores a serem transferidos pelo FNDE são calculados com base nas novas matrículas e no número de meses de funcionamento do novo estabelecimento, de acordo com cadastro no Simec.

E os valores por aluno para 2021 foram fixados pela Portaria 456, de 29 de junho de 2021, do MEC: R$ 4.354,43 para creche e pré-escola públicas em período integral; R$ R$ 4.019,48 para creche e R$ 3.684,52 pré-escola públicas em período parcial.

Por fim, a CNM reforçou a importância desses repasses, já que o valor disponibilizado ameniza os problemas de financiamento. A entidade ressalta que há uma demanda crescente por recursos federais para a educação infantil, responsabilidade dos Municípios, principalmente para a creche, que é a etapa mais cara da educação básica.

Com informações da Agência CNM de Notícias.