Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, foram mortos na noite de 14 de março de 2018. Foto: Guilherme Cunha/Alerj.

A força-tarefa que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes ganhou o reforço de novos promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

O grupo passará a contar com oito integrantes, sob coordenação de Bruno Gangoni, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

No último dia 12 de julho, retratamos neste Blog a saída de duas promotoras que atuavam diretamente no caso Marielle. Naquela retratação, o Ministério Público, informou que as promotoras Simone Sibílio e Letícia Emile optaram por não mais atuar na força-tarefa que investiga o caso, sem divulgar o motivo que as levou a deixarem o caso.

Na mesma oportunidade, informamos que o policial militar reformado, Ronnie Lessa e alguns de seus familiares foram condenados por ocultação e destruição de provas no caso. O ex-policial militar Elcio Queiroz é apontado também como um dos executores dos assassinatos, e está preso. Porém, ainda não se sabe a motivação nem os mandantes do crime.

Agora com as substituições, os demais integrantes da força-tarefa são os promotores de Justiça: Roberta Laplace, Fabiano Cossermelli, Diogo Erthal, Juliana Pompeu, Michel Queiroz Zoucas, Marcelo Winter e Carlos Eugênio Laureano, na condição de assistentes.

A determinação de reforço no grupo, que investiga os assassinatos, foi do procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos.

”Reforço o compromisso do MP com toda a sociedade e com os familiares das vítimas de que a instituição está empenhada na elucidação do caso. Para isso, criamos a força-tarefa, em março deste ano, e agora estamos ampliando o efetivo para oito promotores de Justiça focados na investigação. Estaremos com uma grande frente de trabalho, reunindo promotores especializados, dedicados à continuidade das investigações, para a identificação dos eventuais mandantes dos crimes. Reafirmo que a elucidação completa deste caso é uma das prioridades absolutas do MP”, frisou Luciano Mattos.

Com informações da Agência Brasil.