Para o vereador de Fortaleza, Ronivaldo Maia, “Bolsonaro nunca foi grande” e isso pode ser comprovado em números. Foto: CMFor.

Faltando pouco mais de 1 ano e quatro meses para as eleições presidenciais do próximo ano, parlamentares em quase todas as casas legislativas brasileiras já estão entrando no clima de acirramento político. Na expectativa da vinda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Ceará no próximo mês, o vereador de Fortaleza, Ronivaldo Maia (PT), fez um balanço das reais possibilidades do potencial candidato petista na disputa com o atual presidente da República, Jair Bolsonaro.

“Bolsonaro nunca foi grande. Tem 15% do eleitorado brasileiro que é conservador e de extrema direita. Como ele se tornou presidente, não tem como não sentar na cadeira e ficar maior. Mas ele tem 20% do eleitorado”, analisou o petista. De acordo com Ronivaldo, ao contrário disso, Lula nunca foi pequeno. “Lula é grande. Lula não sai com menos de 25% e aí tem outros 55% para se viabilizar com outra vaga ao segundo turno”.

Segundo avaliou, outros nomes podem surgir como terceira via, como os governadores João Dória Júnior e Eduardo Leite, do PSDB, ou talvez Ciro Gomes, do PDT. Ele defendeu, inclusive, que dentro da própria esquerda haja nomes que se coloquem na disputa, como no caso do psolista Guilherme Boulos, que foi candidato a presidente em 2018. “O Lula será o candidato do PT para aborrecimento de alguns, que na verdade ousam achar que Bolsonaro é maior que Lula. Nunca foi”.

Ronivaldo Maia também lamentou que adversários políticos do Partido dos Trabalhadores (PT) insistam no discurso de que a agremiação é formada por bandidos. “Vamos parar com isso. Alguém acha que a corrupção se instalou nos governos do PT? Não foi não. O Lula nunca mandou usar delegado da Polícia Federal como o Bolsonaro. Esse País caminhará para a frente e eu me orgulho muito de que o PT será um dos partidos que apresentará um dos nomes mais preparados”, disse.

“Lula foi duas vezes presidente da República. É testado e aprovado. Saiu com 87% de aprovação no seu segundo governo. O Brasil não pode andar para trás e devemos defender nosso bem maior, que é a democracia” – (Ronivaldo Maia)