Turismo sofre impacto forte

Foto aérea da Beira-mar de Fortaleza. Gov.CE.

No Ceará, a crise provocada pela pandemia acertou em cheio os negócios de Turismo. Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta que o Estado foi o 10º com pior resultado do País, dentre os 26 pesquisados pela entidade. O saldo negativo de 770 negócios turísticos fez com que fossem fechados mais estabelecimentos do que os abertos, no ano passado.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai na mesma linha. De acordo com levantamento do órgão, a crise da Covid-19 derrubou índice de atividades dos serviços ao pior patamar da série histórica do Instituto, iniciada em 2012. Como um todo, o turismo despencou 40,9% em 2020 no Estado.

Vai dar certo?

Na onda do “vai dar certo” e para tentar recuperar o setor, o segmento MICE (da sigla em inglês Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions) começa a se movimentar presencialmente, desde o início da pandemia, e agenda para outubro grande evento. É a 19ª edição da Feira EBS – Feira da Indústria de Eventos Corporativos, Incentivos, Congressos, Feiras e Treinamentos, e o 6º Congresso MICE Brasil, que acontecem nos dias 27 e 28 de outubro, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo/SP.

A decisão de fazer em outubro levou em conta o cenário da pandemia e o calendário de vacinação em todo o país. A postergação da data permitirá aos visitantes e expositores do evento uma melhor experiência, com mais tranquilidade, segurança e oportunidades de negócios.

O MICE é popularmente conhecido no Brasil como Turismo de Negócios e Eventos e entre nossos vizinhos latino-americanos como Turismo de Reuniones. Figura como um dos principais braços do setor de Turismo, uma das âncoras da economia do Nordeste e do Ceará.

Já no Comércio…

Vendas do comércio têm crescimento de 1,6% em maio. O dado é da Serasa Experian. O Indicador de Atividade do Comércio registrou alta de 1,6% em maio de 2021 no comparativo com o mês anterior. O setor de Materiais de Construção apresenta destaque após duas décadas seguidas, com aumento de 4,8%. Todos os segmentos cresceram mês a mês, exceto o de Combustíveis e Lubrificantes, que teve a maior baixa do ano com 6,8%. Luiz Rabi, economista da Serasa, diz que o relaxamento das medidas de distanciamento social diante a pandemia influenciaram o crescimento do indicador. “As restrições de funcionamento impostas aos comércios físicos entre os meses de março e abril foram amenizadas a partir do início de maio, sendo assim, a presença mais ativa dessas empresas possibilitou um maior nível de consumo e uma leve aceleração das vendas”.