Defensoria pública alerta que fortalezenses estão sendo agendados para vacinação em locais muito distantes de suas casas. Foto: Marcos Mooura/PMF.

O Ceará recebeu na quinta-feira (24) dois lotes com imunizantes contra a Covid-19, totalizando mais 270.900 doses para seguir o Plano Nacional de Imunizações (PNI).

A informação foi dada pelo governador Camilo Santana durante a reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia que reúne 30 órgãos e instituições cearenses que monitoram a evolução da pandemia no Estado e alinham as estratégias para evitar a proliferação do novo coronavírus. A defensora pública geral do Ceará, Elizabeth Chagas, participou da reunião.

No encontro, que sempre acontece de modo virtual, o governador apresentou os indicadores em todo o estado, as ações de combate à Covid-19 e as medidas sociais em apoio aos cearenses em situação de vulnerabilidade.

“Destaco aqui a qualidade dos dados trazidos pelo Estado e seus técnicos, o que tem nos ajudado na tomada de decisões. É notório os avanços do Ceará em relação ao Plano Nacional de Imunização e reconhecemos o empenho do governador e prefeitos neste momento tão delicado. Ressalto ainda que ontem firmamos um Pacto entre diversos entes privados e instituições públicas, puxado pelo presidente da Assembleia, para a contingência da Covid-19 e responsabilização de todos os entes pela saúde dos cearenses”, disse a defensora geral.

Elizabeth Chagas levou aos presentes também a preocupação com a distância dos locais de vacinação, em relação ao domicílio dos moradores em Fortaleza.

“Sabemos do esforço hercúleo que tem sido garantir mais postos de vacina, do trabalho de milhares de pessoas que fazem o SUS e da organização desta força-tarefa de imunização rápida, e, é por isso que trago uma sugestão à Prefeitura de Fortaleza no sentido de ajustar o sistema de cadastro para indicar um local de vacinação utilizando o endereço da residência como referência”.

Ela explicou que algumas pessoas têm sido agendadas para locais distantes de suas casas. “Nossa sugestão é que seja feita uma revisão no sistema com intuito de sempre buscar sempre a maior proximidade com o domicílio das pessoas e o menor deslocamento urbano na cidade”, alertou.

O Comitê é formado pelos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, Defensoria, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Tribunal de Contas, Tribunal Regional do Trabalho, MP do Trabalho, OAB, universidades, Aprece, Anvisa, Conselho Estadual de Saúde, Exército, Abin, Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social, representantes do setor produtivo, Igrejas, imprensa e sindicatos de trabalhadores.

Fonte: Defensoria Pública do Ceará.