Augusta Brito e Fernando Hugo. Foto: Edson Junior Pio/ALECE – Montagem: Blog do Edison Silva.

Nesta quinta-feira (10), durante a sessão plenária na Assembleia Legislativa do Ceará, deputados alertaram sobre os índices crescentes de violência contra a mulher, ocorridas no Brasil.

O deputado Fernando Hugo (Progressistas) levou uma estatística do Instituto DataFolha revelando que, uma em cada quatro mulheres brasileiras, sofreu agressões física, psicológica ou sexual, representando cerca de 17 milhões de casos. Os dados são de fevereiro/2020 até o último mês de maio/2021, período vigente da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no território brasileiro. Segundo o parlamentar, os números assustam a qualquer país do mundo.

“Isto é um problema social imenso. É um absurdo tão grande que, se nós tivéssemos no Brasil uma imprensa que se preocupasse com o país, e com o povo como nação, seria matéria de repetição diária. É uma vergonha, uma falta de desencontro com a vida. Que falta de postura da modernidade temporal do século XXI”, exclamou.

Hugo também lamentou sobre o fato de as relações entre homens e mulheres estarem envolvidas no âmbito policial e em ações jurídico-legais, vendo-se casos de violência contra a mulher corriqueiramente em telejornais e não apenas em programas policiais.

A deputada Augusta Brito (PCdoB) fez coro ao pronunciamento do decano. Para a comunista, as informações debatidas lhes deixa inquieta e, como parlamentar estadual, disse ter o papel de ajudar e dar suportes para combater e evitar a violência contra a mulher, principalmente na Procuradoria Especial da Mulher, órgão vinculado à Assembleia Legislativa e presidida por ela.

Veja trecho do pronunciamento do deputado Fernando Hugo: