”Dediquei ao TST, nos últimos vinte anos, o mais produtivo tempo da minha vida profissional. Transmiti, no exercício da magistratura, o conhecimento e experiência adquiridos, estudei e trabalhei muito”, destacou a ministra. Foto: Giovanna Bembom/TST

A presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Maria Cristina Peduzzi, é a primeira mulher a chegar ao maior cargo da Justiça do Trabalho e está completando 20 anos no Tribunal. O seu mandato teve início, em fevereiro de 2020, coincidentemente com a chegada da pandemia da COVID-19.

Nos 80 anos da Justiça do Trabalho, a presença feminina em cargos de visibilidade teve impacto ainda incomensurável nas relações entre empresas e empregados, criou novos paradigmas de julgamento para os magistrados e demandará compromissos para a regulamentação das leis trabalhistas em decorrência das transformações pelas quais passa a sociedade.

Durante a pandemia, as prioridades da gestão da magistrada foi acelerada, nesta segunda-feira (21), ela completa 20 anos na mais alta Corte da Justiça do Trabalho. Sob seu comando, o Tribunal tem se adequado às novas realidades, modernizando sua atuação, tanto em relação à prestação jurisdicional quanto nas respostas aos conflitos que surgem nas relações de trabalho.

Assim, os novos tempos trazidos pela pandemia e a mudança significativa nas relações de trabalho já se refletem no dia-a-dia da Justiça do Trabalho como um todo. Em 2020 e até hoje, houve progressivo aumento no número de demandas e processos envolvendo temas pertinentes à pandemia. Em 2020, a primeira instância recebeu 21.798 casos novos relacionados à COVID-19. E foram cerca de 4.300 ações originárias na segunda instância. No TST, até o início de março de 2021 foram julgadas 114 liminares envolvendo a temática, segundo dados fornecidos pela ministra ao site ConJur.

Fonte: ConJur