Reconhecimento à capacidade de diálogo e à moderação do político pernambucano. Foto: Agência Senado.

Os senadores lamentaram por meio do Twitter neste sábado (12) a morte do ex-senador Marco Maciel e prestaram condolências à família do político pernambucano.

O presidente Jair Bolsonaro decretou luto oficial de três dias, em pesar pela morte do ex-vice-presidente da República, Marco Antônio de Oliveira Maciel. A decisão está em decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O ex-governador, ex-deputado, ex-senador e ex-vice-presidente da República, Marco Maciel, estava com 80 anos, convivia com a doença de Alzheimer desde 2014 e, em março deste ano, foi diagnosticado com Covid-19. Ele voltou a ser internado esta semana em Brasília devido a uma infecção bacteriana.

O velório ocorreu no salão Negro do Senado neste sábado (12), com sepultamento na Ala dos Pioneiros do Cemitério Campo da Esperança, em Brasília.

Além de ter sido deputado federal em duas legislaturas (1971-1975 e 1975-1979) e senador por três períodos – de 1983 a 1991, de 1991 a 1994 e de 2003 a 2011 – ele foi vice-presidente da República nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 1999 e de 1999 a 2003.

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, divulgou nota de pesar pela morte do ex-senador e ex-vice-presidente da República, Marco Maciel, em que manifestou tristeza e seus sentimentos à família de Maciel. “Sua partida inflige enorme perda para a política brasileira e a arte da conciliação. Meus sentimentos à sua família, amigos e admiradores”, afirmou Pacheco.

O senador Jarbas Vasconcelos (MDB-PE), conterrâneo de Maciel, afirmou que o ex-vice-presidente da República vai fazer falta. “Marco Maciel foi uma das grandes expressões da política brasileira. Sempre cultivou o diálogo e o amor por Pernambuco e pelo Brasil”.

Também de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (MDB) ressaltou que o ex-vice-presidente teve a trajetória política marcada pela integridade e compromisso com interesse público. “Marco Maciel foi exemplo de diálogo e conciliação em todos os cargos que ocupou. Deixa um legado que inspira todos aqueles que acreditam que a política é um instrumento de transformação do país.”

Alvaro Dias (Podemos-PR) também destacou o exemplo deixado por Maciel. “Cordial, discreto, estudioso, construtivo”, descreveu o senador.

O legado de Maciel foi registrado ainda pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES). “Foi um democrata que fez da moderação uma virtude poderosa na política brasileira. Seu legado inspira e serve de farol para o país”, tuitou.

O senador Antonio Anastasia (PSD-MG) afirmou que o Brasil perdeu um homem público exemplar. “Marco Maciel era a educação em pessoa, gentil e generoso, preocupado com o país e com seu desenvolvimento, dedicado ao povo brasileiro”, listou.

A gentileza do político foi ressaltada pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN). “Gentil e conciliador, Marco Maciel pensava o Brasil”, afirmou.

Mesma opinião tem o senador Ciro Nogueira (PP-PI), para quem o Brasil perdeu um de seus mais respeitáveis homens públicos: “um construtor de consensos, fiador da estabilidade política, Além de possuidor de vasta cultura”.

Para o senador Marcos Rogério (DEM-RO), Maciel viveu para a política e dedicou a vida ao Brasil. “Perdemos hoje uma grande liderança, um líder nato que inspirou a muitos e que contribuiu de maneira indelével para o nosso país”, lamentou.

Os senadores Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Marcelo Castro (MDB-SE), Elmano Ferrer (PP-PI), Luiz do Carmo (MDB-GO) e Carlos Portinho (PL-RJ) também registraram a morte do ex-senador.

Comentário do senador Tasso Jereissati (PSDB/CE):

 

Comentário do ex-ministro Ciro Gomes (PDT):

Comentário do ex-presidente FHC (PSDB):

Fontes: Agência Senado, Agência Câmara e Agência Brasil.