Segundo a Avico, Bolsonaro adotou uma postura antivacina e deixou de comprar doses para imunizar a população. Foto: Alex Pazuello/Fotos Públicas.

A Avico, uma associação que reúne vítimas e familiares de vítimas da covid-19, ingressou com uma representação criminal contra Jair Bolsonaro pela gestão da pandemia.

A representação tem como foco as inúmeras condutas do Presidente da República reveladoras de sabotagens e subterfúgios de toda ordem para retardar, frustrar e sabotar o processo de vacinação no contexto da pandemia.

Eles pedem que a PGR denuncie o presidente ao STF pelos crimes de prevaricação, infração de medida sanitária preventiva, emprego irregular de verbas públicas, perigo para a vida ou saúde e inutilização de material de salvamento.

“Desde agosto de 2020, o Presidente Jair Bolsonaro vem se posicionando, em diversas oportunidades, contra a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19. O Presidente chegou a dizer que vacinas são emergenciais e que obrigatoriedade seria irresponsabilidade”, justificaram.

“O presidente Bolsonaro tomou decisões colocando deliberadamente em risco e levando à morte de brasileiros e brasileiras por covid-19”, argumentou a associação.

Confira o documento.

No documento, o grupo chamou a atenção para a promoção de aglomerações, o estímulo ao tratamento precoce e a gestão irresponsável do Ministério da Saúde, com a troca dos titulares da pasta em meio à crise sanitárias. Os familiares também acusam Bolsonaro pela ineficiência na vacinação e pelas dúvidas lançadas pelo presidente sobre a eficácia dos imunizantes. Segundo a associação, Bolsonaro adotou uma ‘postura antivacina’ e deixou de comprar doses para imunizar a população.

Com informações Migalhas.