Presidente Antônio Henrique é um dos apoiadores da causa. Foto: Reprodução/Youtube.

Desde o ano passado, projetos que versam sobre a distribuição de absorventes para mulheres e estudantes em condições de pobreza vêm se acumulando na Câmara Municipal de Fortaleza, mas seguem em tramitação na Casa.

Uma reportagem do programa Fantástico da rede Globo, tratando sobre o assunto, fez o tema voltar a ser debatido entre os vereadores do Legislativo da Capital cearense e outras propostas neste sentido foram apresentadas.

Uma dessas matérias é de autoria do presidente da Mesa Diretora, o vereador Antônio Henrique (PDT), que protocolou projeto dispondo sobre o programa de distribuição de absorventes higiênicos, pela Prefeitura de Fortaleza, para mulheres de baixa renda e estudantes do Município.

A sensibilidade do parlamentar diante o assunto é uma força a mais para esta campanha, uma vez que Henrique é o responsável por inserir as matérias na pauta de votação da Casa.

Ainda em abril do ano passado, a ex-vereadora Bá (PP), deu entrada em projeto que dispõe sobre o fornecimento de absorventes nas escolas públicas de Fortaleza. Em julho de 2021, Larissa Gaspar (PT) apresentou Indicação instituindo diretrizes para a Política Pública “Menstruação Sem Tabu”, de conscientização sobre a menstruação e universalização do acesso aos produtos no Município. A proposta da petista ainda aguarda resposta do relator, que segundo o portal da Câmara Municipal é o vereador Gardel Rolim (PDT), líder do Governo na Casa.

Em abril deste ano, Ana do Aracapé (PL), deu entrada em projeto com o mesmo teor daquele apresentado por Bá em 2020. Outro que defende a causa é o vereador Ronivaldo Maia (PT) que teve seu projeto apreciado pelo relator Fábio Rubes (PSB), que concedeu parecer favorável à proposta.

De acordo com o projeto de Ronivaldo, os absorventes higiênicos serão fornecidos gratuitamente pelo Poder Público por meio das unidades básicas de saúde, escolas dos anos finais do ensino fundamental e instituições que atendam população em situação de rua. O texto sugere que o Executivo forneça produtos com qualidade e quantidade adequadas, a partir da demanda programada pelos estabelecimentos distribuidores.