”A medida já mostrou, a inegável mobilidade social e racial promovida no âmbito das instituições federais de ensino”, apontou a relatora, deputada Erika Kokay (PT-DF). Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados.

Na última terça-feira (11), a Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou proposta que torna permanente a política de cotas para o ingresso de pretos, pardos, indígenas, pessoas com deficiência e alunos da rede pública em instituições federais de ensino superior.

O Projeto de Lei (PL) 5384/20 foi aprovado na forma do substitutivo apresentado pela relatora, deputada Erika Kokay (PT-DF). Ela modificou o texto original da deputada Maria do Rosário (PT-RS) e mais sete parlamentares, tornando dever do Estado a assistência aos cotistas para permanência e conclusão do curso.

”A medida já mostrou, segundo uma série de pesquisas acerca dos perfis dos estudantes, a inegável mobilidade social e racial promovida no âmbito das instituições federais de ensino”, apontou Erika Kokay ao defender a aprovação do projeto. ”É fundamental que o programa seja tornado permanente”, disse.

O texto altera a Lei de Cotas de Ingresso nas Universidades. Na publicação da norma foi estabelecido prazo para revisão, após dez anos. ”Apesar do êxito em tornar diverso e plural o ingresso em instituições federais de ensino, ainda não é chegado o momento de revisar-se a lei”, avaliaram os autores.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias; de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Câmara dos Deputados.