O ministro da saúde fez a declaração após reunião com o ministro da economia, Paulo Guedes, onde debateram a criação de um programa que garanta recursos para  pacientes que sofram de sequelas cardiovasculares decorrentes da COVID-19. Foto: Reprodução/ Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

Com a possibilidade de ser reconvocado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem (13) estar à disposição para prestar novos esclarecimentos. Ele deu a declaração ao chegar para reunir-se, no fim da tarde, com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

”Eu me preocupo com terapia intensiva: CTI. A questão da CPI é um problema do Parlamento. Já estive lá, já prestei os esclarecimentos que cabia a mim e estaremos sempre à disposição, não só da CPI, mas do Congresso Nacional e demais órgãos do Estado brasileiro. É essa a posição dos homens públicos”, disse Queiroga.

Nos próximos dias, a CPI deverá votar um requerimento de reconvocação de Queiroga, proposto pelos senadores Humberto Costa (PT-PE), membro da comissão, e Rogério Carvalho (PT-SE), suplente na CPI. Os dois assinaram o requerimento na última quarta-feira (12) após o depoimento do ex-secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten.

Recursos

Segundo Queiroga, a reunião com Guedes teve o objetivo de garantir recursos para um programa de assistência a pacientes que sofram de sequelas cardiovasculares decorrentes da COVID-19. Ele estava acompanhado dos professores Fabio Jatene e Protásio Lemos da Luz, da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com o ministro da Saúde, o programa pretende cobrir desde o atendimento primário até casos mais complexos, que exijam equipamento de circulação extracorpórea, chamado de ECMO. Queiroga informou que os professores da USP o acompanharam porque a universidade é referência nacional no uso da máquina.

Apesar de o Ministério da Saúde ter sofrido corte de R$ 2,2 bilhões no Orçamento deste ano, Queiroga disse, em entrevista no fim de abril, que Guedes assegurou que não faltariam recursos para o enfrentamento à pandemia de COVID-19.

Fonte: Agência Brasil