Para Idilvan, as escolas em tempo integral alcançaram nota 4,7, superando a meta prevista para o ensino médio das redes estaduais, que era 4,6. Foto: Divulgação.

O deputado Idilvan Alencar (PDT) deu entrada em requerimento na Câmara Federal para a realização de uma audiência pública para debater o modelo de Ensino Médio Integral, considerando as adaptações necessárias para retomada das aulas via modelo híbrido e os seus impactos.

Foram convidados para a audiência: 1. Representante do Ministério da Educação; 2. Representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação – CONSED; 3. Instituto Natura; 4. Instituto Sonho Grande; 5. Diretor de escola de ensino médio em tempo integral; 6. Professor de escola de ensino médio em tempo integral.

Em sua justificativa, o deputado afirma que o Ensino Médio Integral visa à formação integral dos estudantes, a partir de uma proposta pedagógica multidimensional e que a ampliação da jornada escolar (para 7 ou 9 horas diárias) auxilia na solidificação dos conteúdos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e proporciona o desenvolvimento de habilidades em diferentes práticas educativas.

“Os estudantes do Ensino Médio Integral têm apresentado resultados constantes em termos de aprendizagem e também nos índices de aprovação, reprovação e abandono, conforme mensurado por dados do IDEB 2019. Inclusive, quando comparado ao ensino regular, observa-se que, ao passo que o ensino médio regular recebeu nota 4 neste indicador, as escolas em tempo integral alcançaram a nota 4,7, superando a meta prevista para o ensino médio das redes estaduais, que era 4,6″, explicou Alencar.

Além de contribuir para o melhor desempenho dos alunos, ressaltou que ensino integral possui potencial propulsor para superação de desigualdades, visto que foi identificada maior concentração de escolas integrais em localidades de nível socioeconômico mais baixo.

“Fica evidente a capacidade do Ensino Médio Integral promover avanços na qualidade de educação, melhorando os índices de desempenho e fluxo, especialmente relevantes para solucionar desafios do Ensino Médio, como déficits de aprendizagem, evasão e abandono escolar, agravados pelo contexto pandêmico”, concluiu.