Ex-ministro da Saúde passou dez meses no cargo. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve ser ouvido pela CPI da Covid no dia 19 de maio. O depoimento dele estava marcado para a manhã desta quarta-feira (05), mas o Comando do Exército informou à CPI do Senado Federal que o ex-ministro, general da ativa, está em quarentena após ter contato com duas pessoas com Covid-19.

No documento enviado por Pazuello e encaminhado pelo Comando do Exército à CPI, o ex-ministro afirmou que poderia manter a data da audiência, com sua participação ocorrendo de forma remota, ou o depoimento poderia ser adiado.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), propôs então o adiamento e a nova data para o depoimento, que foi aprovada pelos integrantes da Comissão.

Eduardo Pazuello foi o ministro que ficou mais tempo à frente da Saúde durante a pandemia do novo coronavírus: dez meses. Sua convocação para depor foi aprovada na última quinta-feira (29). No requerimento feito pelo relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), este afirma que os depoimentos dos ex-ministros da Saúde são imprescindíveis para elucidar as providências tomadas pela pasta para enfrentar a pandemia.

Antes de Pazuello, chefiaram esse ministério Luiz Henrique Mandetta, que depôs nesta terça-feira (04), e Nelson Teich, cujo depoimento está marcado para esta quarta-feira (05).

Além do pedido de Renan, foram aprovados outros quatro requerimentos para a convocação de Pazuello, dos senadores Eduardo Girão (Podemos-CE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Humberto Costa (PT-PE).

Fonte: Agência Senado.

Veja o comentário do jornalista Edison Silva sobre essa atitude do general Pazuello: