As solicitações são dirigidas a oito Ministérios. Fonte: Senado Federal.

A CPI da Covid tem 61 requerimentos de informação sobre temas como compra de vacinas, respiradores e testes para Covid-19, financiamento de leitos de UTI, produção de comprimidos de cloroquina e falta de oxigênio e de medicamentos para intubação de pacientes.

Até esta quinta-feira (06), a Comissão Parlamentar de Inquérito já havia votado 126 requerimentos de informação e de convocação de testemunhas. Outros 288 pedidos aguardam deliberação do colegiado.

Os requerimentos cobram informações de oito ministérios: Saúde, Cidadania; Ciência, Tecnologia e Inovação; Comunicações; Defesa; Justiça e Segurança Pública; Mulher, Família e Direitos Humanos e Relações Exteriores. Há ainda pedidos de documentos dirigidos à Presidência da República, ao Tribunal de Contas da União (TCU), à Justiça Federal, ao Ministério Público, à Anvisa, à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), à Fundação Oswaldo Cruz e às secretarias estaduais e municipais de saúde.

O senador Eduardo Girão (Podemos/CE) pede informações a Estados e Municípios sobre a contratação de oxigênio para os hospitais e o fornecimento de equipamentos de proteção individual. Ele quer investigar eventuais erros ou omissões no uso de verba federal para a aquisição dos insumos.

Um requerimento do presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD/AM), pede que o TCU realize auditoria sobre o dinheiro repassado pela União para o enfrentamento do coronavírus. A investigação deve focar os 26 estados, o Distrito Federal, as capitais e os municípios com mais de 500 mil habitantes.

O relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB/AL), pede informações ao Comando do Exército sobre a produção de comprimidos de cloroquina. Ele requer ainda à Presidência da República registros de todas as reuniões realizadas para tratar direta ou indiretamente de qualquer tema relacionado à pandemia.

O senador Humberto Costa (PT/PE) pede informações sobre leitos em hospitais ligados à estrutura do Ministério da Defesa. Segundo ele, enquanto hospitais públicos e privados estão com taxas de ocupação acima de 80%, hospitais militares reservam vagas e deixam até 72% de leitos de Covid-19 ociosos.

Fonte: Senado Federal.