Foto: Migalhas.

O Tribunal Superior de Eleitoral (TSE) divulgará nesta sexta-feira (02/04), Dia Internacional da Checagem de Fatos (no original, International Fact-Checking Day), uma série de posts nas redes sociais, com a finalidade de alertar para a responsabilidade de cada um em evitar a proliferação de notícias falsas, as chamadas fake news. São cards que formarão um carrossel sobre o tema no Instagram e no Facebook. Também haverá uma thread (cadeia de tuítes acerca do assunto) no Twitter.

Todo esse conjunto de ações também visa recordar o Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições 2020, do TSE, que contou com o apoio de dezenas de instituições, entre partidos políticos e entidades públicas e privadas. A finalidade foi combater os efeitos nocivos provocados pela desinformação no processo eleitoral brasileiro, particularmente diante da pandemia de Covid-19.

Para reforçar a importância da checagem de informações, principalmente em ano eleitoral, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, oficializou no dia 1º de outubro de 2020 uma parceria com nove agências de checagem (fact-checking) para a criação da “Coalizão para Checagem – Eleições 2020”. Participaram do projeto as seguintes empresas: AFP, Agência Lupa, Aos Fatos, Boatos.org, Comprova, E-Farsas, Estadão Verifica, Fato ou Fake e UOL Confere.

Entre as diversas ações adotadas pelo TSE para combater a desinformação no processo eleitoral, o Portal do Tribunal também dispõe do espaço “Fato ou Boato?”, que reúne todos os conteúdos produzidos para rebater as informações falsas sobre a Justiça Eleitoral.

Verdades sobre a urna

Com relação à urna eletrônica brasileira, são muitas as verdades. Contudo, infelizmente, há mitos e boatos sobre o equipamento propagados pela má-fé de alguns, e que a JE sempre necessita esclarecer.

Abaixo, o leitor pode verificar três mitos e verdades sobre a urna, que é usada pelos eleitores brasileiros há 25 anos, sem que qualquer fraude contra ela tenha sido comprovada por instituições oficiais e independentes.

  • A urna não é segura. Mentira. A urna eletrônica conta com o que há de mais moderno em termos de segurança da informação para garantir a integridade, a autenticidade e o sigilo do voto. Além disso, a urna tem mais de 30 barreiras digitais a serem vencidas para se tentar fazer qualquer alteração nos dados. Esses mecanismos são postos à prova no Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação (TPS), realizado preferencialmente no ano anterior a uma eleição.
  • A urna eletrônica não é auditável. Mentira. Há no equipamento diversos recursos que possibilitam e fortalecem a possibilidade de auditagem. São eles: Registro Digital do Voto, log da urna eletrônica, auditorias pré e pós-eleição, auditoria dos códigos-fonte, lacração dos sistemas, tabela de correspondência, lacre físico das urnas, identificação biométrica do eleitor, auditoria da votação e oficialização dos sistemas.
  • A urna eletrônica é vulnerável a ataques pela internet. Mentira. Esse é mais um mito difundido sobre o sistema eletrônico de votação. A urna brasileira foi projetada para funcionar sem estar conectada a qualquer dispositivo de rede, seja por cabo, wi-fi ou bluetooth. Isso significa que a urna é um equipamento isolado, o que preserva um dos requisitos básicos de segurança do sistema.

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Fonte: site do TSE.