Há um ano, mundo inteiro foi dormir, com cada metade da suas noites seu dia, no seu tempo, nas suas geografias e fronteiras distantes, com as suas festas, diferenças, preferências, escolhas, climas e tradições. De repente, uma notícia explodiu  e espalhou-se com a velocidade eletrônica das comunicações modernas.

Como as nuvens de um furacão raivoso, um inimigo comum com um nome igual, sem precisar de tradução em qualquer idioma. Em um primeiro momento, pouco levado a sério. Em pouco tempo, mostrou sua força e agoniou as autoridades de todos os continentes em busca de uma arma eficaz para lhe fazer frente: uma vacina.

Promovido a Pandemia, o vírus começou a cobrar sua ameaça com vidas humanas. Primeiro, os mais vulneráveis e agora, crianças e jovens. A Ciência vem buscando, dia e noite, por soluções rápidas e eficazes. Das primeiras vacinas, àquelas subsequentes, ofertadas por laboratórios com tecnologias originárias em países mundo afora, incluindo parcerias com o Brasil, a esperanças são reacesas, mas estamos falando de esperança para mais de 7 bilhões de pessoas.

A ameaça da pandemia continua fustigando as portas de lares e lugares antes frequentados por homens, mulheres, crianças e idosos. É preciso continuar levando à sério as instruções das autoridades, especialmente as mais elementares e eficazes, como o distanciamento, a higiene das mãos e o uso das máscaras. Todo mundo sabe dos efeitos de ficar confinado dentro de casa e evitar aglomerações, principalmente aquelas irresponsáveis de festas que podem esperar.

Não se pode adiar a vida, mas o mais importante é não antecipar a morte das pessoas. Voltemos nossas esperanças para o advento do dia em que o medo que existe por trás de cada máscaras vá embora e todos nós possamos mostrar outra vez  os sorrisos dos nossos rostos.

Texto e Fotos

A.Capibaribe Neto
Especial para o Blog do Edison Silva