Jorge Pinheiro chegou a discutir com representante da Prefeitura alguns termos da regulamentação. Foto: CMFor.

Aprovada em fevereiro passado na Câmara Municipal de Fortaleza, a Lei que torna templos religiosos e igrejas como atividade essenciais durante calamidade pública, apesar de sancionada pelo prefeito Sarto, ainda não foi regulamentada.

Dessa forma, de acordo com o decreto do Governo do Estado em vigência, tais equipamentos devem permanecer fechados durante este fim de semana.

Segundo consta no decreto anunciado na semana passada pelo governador Camilo Santana, as igrejas estão autorizadas a receber no máximo 10% da sua capacidade de segunda à sexta-feira. Segue valendo recomendação para que celebrações sejam virtuais. Nos fins de semana, somente as atividades essenciais devem funcionar.

Apesar da determinação do Governo do Estado, a Arquidiocese de Fortaleza decidiu que os templos da Igreja Católica continuam fechados para o público. Algumas denominações evangélicas também decidiram permanecer fechadas. No entanto, muitas outras estão em funcionamento, algumas delas, inclusive, ultrapassando o limite de fiéis presentes aos cultos e celebrações.

Autor do projeto aprovado na Câmara Municipal de Fortaleza, o vereador Ronaldo Martins (Republicanos), afirmou ao Blog do Edison Silva que ainda está aguardando um posicionamento do governador Camilo Santana sobre o tema. O parlamentar tinha como expectativa a abertura dos cultos presenciais nos fins de semana com, no máximo, 10% de fiéis, da mesma forma que está determinado de segunda-feira à sexta-feira.

Vereador Jorge Pinheiro (PSDB), que também tem interesse na abertura de templos da cidade, afirmou que chegou a discutir com o Governo Municipal alguns termos da regulamentação. De acordo com ele, a expectativa é que a Lei seja regulamentada somente nesta segunda-feira (19).