Nelinho Freitas (PSDB) é o autor da ideia. Foto: ALECE.

O Projeto de Lei (PL) 140/2021, do deputado Nelinho (PSDB), institui a criação da Rota da Fruticultura no Ceará. A proposta está em tramitação na Assembleia Legislativa.

O texto consiste em integrar os polos produtivos e estabelecer princípios para promover inovação, cooperação e desenvolvimento no setor frutícola.
“O objetivo deste projeto de lei é evidenciar e interligar polos produtivos da fruticultura no Estado do Ceará para facilitar diagnósticos hídricos, energéticos, de escoamento da produção (rodovias, aeroportos, ferrovias e portos), capacidade de beneficiamento e até promover o ecoturismo entre os polos produtivos de frutas”, justifica o parlamentar.

O tucano acrescenta que a proposta tem como foco promover a troca de conhecimento e tecnologias, no sentido de maximizar iniciativas que melhorem as habilidades das empresas de produzir, seja mediante de inovações de processos e de melhorias estruturais, seja por intermédio de inovações de produto, como diferenciação na produção ou mesmo inovações incrementais.

Nelinho observa também que o Ceará possui uma experiência no gerenciamento de recursos hídricos, baseada na gestão compartilhada e na integração das bacias, além, segundo ele, da construção de açudes e da perenização de rios e canais integrando regiões, que garantem água para irrigação.

De acordo com ele, atualmente o Ceará tem cerca de 90 mil hectares irrigados, dos quais 40 mil hectares de frutas. “Isso significa um aproveitamento de 43% da área potencial, calculada em torno de 200 mil hectares”, ressalta.

Conforme o deputado, a fruticultura irrigada cearense de alta tecnologia detém os números mais “expressivos” da agricultura local, tornando o Estado um grande exportador brasileiro de frutas frescas e sucos de frutas. “Destacam-se nas exportações o melão, a melancia, a banana, o mamão e a manga, produzidas com alta qualidade, produtividade e tecnologia pós-colheita”, informa.

Por fim, ele explica que a fruticultura irrigada do Estado é organizada em seis polos de produção: Ibiapaba, Baixo Acaraú, Curu/Metropolitano, Baixo Jaguaribe, Centro Sul e Cariri; e possui 45 mil hectares em produção, abrangendo 64 dos 184 municípios cearenses. “A atividade de fruticultura destaca-se com elevada taxa de crescimento e incremento substancial dentre todas as atividades desenvolvidas no Estado”.

Com informações da ALECE.