Presidente do PDT do Ceará, André Figueiredo, lembrou que o partido sempre se solidarizou com Lula. Foto: Divulgação.

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, desta tarde de 8 de março, anulando todos as condenações impostas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato de Curitiba teve repercussão nos meios políticos e econômicos do Brasil.

Com a decisão, o petista passa a ser elegível segundo a Lei da Ficha Limpa, o que foi comemorado por alguns e criticado por outros.

Deputados e vereadores petistas são os mais entusiasmados com a notícia. Já aqueles parlamentares alinhados ao presidente Jair Bolsonaro condenam a medida, que terá grande repercussão na discussão política nos próximos dias.

Veja o que disseram alguns dos políticos cearenses em suas redes sociais:

O governador Camilo Santana (PT) apoiou a decisão do ministro Edson Fachin que anulou as condenações de Lula no caso do triplex do Guarujá/SP, do sítio de Atibaia/SP e da sede do Instituto Lula.

“Decisão do ministro Edson Fachin, do STF, sobre o ex-presidente Lula, repara um erro grave e histórico. Ninguém deve estar acima da lei. Ninguém! Nem julgados, nem julgadores. Sempre defenderei as leis e a Justiça. Mas, jamais, a utilização das mesmas para perseguir e prejudicar.”

 

 

 

 

 

Apesar de ter comemorado a decisão do magistrado, o presidente do PDT do Ceará, deputado André Figueiredo, afirmou que nas eleições de 2022, o voto deve ser em Ciro Gomes, principal liderança pedetista no Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

 

O deputado estadual, Acrísio Sena (PT), disse que a anulação do processo contra o ex-presidente Lula pelo Supremo Tribunal Federal foi uma “vitória da democracia”. “É uma questão de justiça com a vida e a história do ex-presidente. Ficou comprovado que a Lava-Jato foi uma grande farsa, de cunho eleitoral, que culminou no desastre que foi a escolha do atual presidente”, afirmou, acrescentando que agora “é preciso ter calma” para avaliar os próximos passos e, antes de qualquer debate eleitoral, focar na urgência de “um plano nacional de imunização, com vacina para todos, e renda para poder viver e sobreviver”.