Pedetista disse que presidente Jair Bolsonaro está realizando um desmanche na Educação. Foto: Divulgação.

O deputado federal Idilvan Alencar (PDT) demonstrou indignação ao saber do veto do presidente Jair Messias Bolsonaro ao projeto de sua autoria que daria Internet grátis para alunos e professores do País durante a pandemia.

O parlamentar, porém, afirmou que buscará de todas as formas reverter a situação.

“Começamos o dia com o presidente atacando, mais uma vez, a educação. O projeto de minha autoria e relatoria da deputada Tábata Amaral, que garantia acesso à internet e equipamentos para milhões de professores e estudantes, foi vetado pelo presidente, após a aprovação na Câmara e no Senado”, disse Alencar.

O projeto previa utilizar R$ 3,5 bilhões dos R$ 30 bilhões que estão parados no FUST para atender aos estudantes e educadores. “Estamos fazendo a nossa parte apresentando projetos para ajudar o país a enfrentar esse momento tão difícil, mas o presidente é contra tudo que é importante para a educação”, criticou.

Ainda de acordo com ele, a pandemia está em descontrole e não há previsão de retomada das aulas presenciais. Também não há ações por parte do Ministério da Educação para auxiliar os profissionais da educação e estudantes a se adaptar à nova realidade. “A cada medida fica mais claro o projeto desse governo: o desmonte da educação pública”, apontou.

“Nós estamos tentando ajudar. O governo vive reclamando da imprensa, do Congresso, do Supremo. A gente entrega para ele um programa pronto, com fonte de financiamento, as prioridades. É só fazer. E ele vai lá e veta” – (Idilvan Alencar)

O parlamentar lembrou que há um ano as escolas estão paradas e não há qualquer estratégia do MEC para melhorar a situação da educação brasileira. “É um governo que quer o povo morto ou calado. Por isso, estão perseguindo quem critica. Por isso, a educação é tratada como inimiga. Educação ensina a pensar, é tudo que esse governo não quer: gente que pense”, concluiu.

Alencar disse ainda que vai trabalhar no Congresso para derrubar mais esse veto de Bolsonaro “e corrigir essa injustiça”.