Confronto se deu em frente a sede da Câmara Municipal de Fortaleza. Foto: Reprodução/Facebook

“O  povo na rua, Sarto a culpa é sua!”, este foi a principal palavra de ordem dos servidores púbicos, na manhã desta terça-feira (02), em frente à sede da Câmara Municipal de Fortaleza. Em luta contra a Reforma da Previdência, funcionários públicos dizem que foram reprimidos pela Guarda Municipal, que lançou spray de pimenta e bombas de efeito moral para dispersar a manifestação.

Durante o confronto, alguns vereadores estiveram presentes e tentaram contornar o conflito. Dentre os presentes estava a vereadora Adriana Nossa Cara (PSOL), que lamentou o desfecho da situação, onde trabalhadores estavam, segundo ela, atacando outros trabalhadores.

Além de Adriana, estiveram ao lado dos servidores púbicos os vereadores Guilherme Sampaio (PT), Ronivaldo Maia (PT), Gabriel Aguiar (PSOL) e  Márcio Martins (PROS). Os parlamentares chegaram a solicitar que a sessão ordinária fosse suspensa, para que os ânimos fossem acalmados e que uma comissão dos trabalhadores fosse recebida pela Casa.

Agente da guarda avança sobre manifestantes.

“Os servidores não são criminosos. Estamos na presidência pedindo a suspensão da sessão, para que a gente possa acalmar as coisas, pactuar as negociações para o trabalho seguir de forma tranquila”, disse Larissa Gaspar. “Nessa Casa tem vereador com os trabalhadores, a gente vai cobrar isso aqui dentro. O que ocorreu aqui fora não deve se repetir. A nossa união é para barrar esse projeto”, emendou Gabriel Aguiar.

“Infelizmente, a gente  não queria estar se encontrando nessa situação. Mas não tem spray de pimenta que tire a gente da luta. Tem servidor aqui fora e tem servidor lá dentro também. A gente quer que ninguém seja violentado em serviço ou na luta”, defendeu Adriana Nossa Cara.