O senador defender a instalação da “CPI da Lava Toga” contra ministros do STF. Foto: Agência Senado.

Em pronunciamento nesta terça-feira (09), o senador Eduardo Girão (Podemos) criticou a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de anular as condenações do ex-presidente Lula pela Justiça Federal do Paraná e de enviar os processos para serem julgados no Distrito Federal.

O cearense disse que, se não existisse a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), certamente haveria uma multidão protestando na frente do STF. Acrescentou que a população brasileira está atônita com a decisão de Fachin, já que ele vinha apoiando a Operação Lava Jato.

CPI

Girão pediu, novamente, a instauração da chamada “CPI da Lava Toga” e conclamou o Senado a “assumir as suas responsabilidades” e analisar “indícios graves” contra ministros do Supremo, pois essa é uma prerrogativa dos senadores, que inclusive podem votar o impeachment desses magistrados.

“O que acontece, o que a gente percebe, é um poder protegendo o outro por causa do famigerado foro privilegiado”, afirmou.

Ele defendeu novamente a mudança nas regras constitucionais relacionadas ao Supremo. Para ele, os ministros do STF devem ter mandatos por tempo determinado, passando também por um novo processo de escolha. Por último, Girão afirmou que os brasileiros não devem perder a esperança na justiça, apesar das “decepções que se multiplicam”.

Com informações da Agência Senado.