Érika Amorim alerta para a disseminação de notícias falsas em rede sociais. Foto: ALECE.

O Ceará celebra, nesta quarta-feira (24), pela primeira vez, o Dia Estadual da Conscientização e de Combate às Fake News. A data foi incluída no Calendário Oficial de Eventos do Ceará a partir de um projeto de Lei da deputada Érika Amorim (PSD), e tem por objetivo coibir a disseminação de notícias falsas no Estado.

A data foi instituída pela Lei 17.306/20, sancionada pelo governador Camilo Santana (PT) em outubro de 2020. A norma prevê que poderão ser firmadas parcerias público-privadas com o intuito de promover seminários e ações educativas com enfoque na conscientização sobre os efeitos legais aos quais a pessoa que cria ou dissemina notícias falsas está sujeita.

A deputada, autora do Projeto de Lei (PL) 649/19, afirma que a data foi escolhida por ser internacionalmente reconhecida como o “Dia do Direito à Verdade”, que já faz parte do calendário nacional de datas comemorativas (Lei 13.605/2018).

“Queremos coibir a prática da disseminação das fake news, notícias falsas produzidas e reproduzidas de forma irresponsável para prejudicar ou beneficiar alguém ou simplesmente para promover uma postagem com likes ou visualizações de páginas eletrônicas”, pontua Érika Amorim.

Para a parlamentar, diante da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o compartilhamento de informações equivocadas e sem comprovação científica somente atrapalha o trabalho de prevenção e combate à doença. “A informação é a melhor arma de prevenção ao novo coronavírus”, enfatiza a peessedista.

Érika reitera também a importância do engajamento em massa no combate às fake news, sensibilizando a população sobre como identificar e agir diante de uma notícia falsa.

Ela elenca ainda características que podem ser levadas em consideração para identificar uma fake news: desconfie da notícia absurda; a notícia falsa costuma pedir pra ser compartilhada e é muito comum usar um tom alarmista; geralmente contém erros de português; muitas notícias falsas apelam para teorias da conspiração para gerar revolta; usam dados aleatórios para dar veracidade à história; vêm de sites poucos conhecidos.

“É preciso despertar nas pessoas a urgência de checar as informações antes de repassá-las. A educação da população é sempre a melhor e mais barata solução a ser adotada”, aponta Érika Amorim.

Com informações da ALECE.