Inspetor Alberto disse que entrou com ação no MPF contra Ciro Gomes. Foto: CMFor.

Principais lideranças políticas da base governista no Ceará, os irmãos Ciro e Cid Gomes, foram alvos de diversas críticas de vereadores de Fortaleza alinhados com o presidente Jair Bolsonaro, na mesma semana em que o chefe do Executivo nacional visitou o Estado.

Em pronunciamentos, aparentemente orquestrados, opositores destacaram pontos negativos da carreira política da dupla.

O primeiro a se posicionar foi o bolsonarista Inspetor Alberto (PROS), afirmando que solicitou ao Ministério Público Federal (MPF) investigação contra Ciro Gomes, baseado na Lei de Segurança Nacional, pois segundo ele, o pedetista teria ameaçado o presidente da República. “Eu quero que você vá preso e passe muito tempo na cadeia”, afirmou o Inspetor na tribuna da Câmara Municipal.

Carmelo Neto (Republicanos), por sua vez, criticou aprovação de votos de congratulação da Casa pelo fato de Cid Gomes ter sido escolhido líder do PDT no Senado Federal. Segundo ele, os três senadores pedetistas são envolvidos em controvérsias em suas carreiras políticas. “Parabéns, Cid Gomes, por se tornar líder da bancada composta por um criminoso condenado e outro réu em 20 processos. Só poderiam ter um líder como você”, alfinetou.

Julierme Sena (PROS) também se pronunciou contra os irmãos, chamando Ciro de “destemperado, desequilibrado e incoerente”.

Coube ao vereador Júlio Brizzi, líder do PDT, e também ao vereador Adail Júnior (PDT), fazerem a defesa de seus líderes.

Brizzi destacou os feitos de Ciro e Cid Gomes como gestores, apontando ainda que o histórico do presidente Bolsonaro também é repleto de controvérsias. Já Adail afirmou que Ciro é uma das maiores lideranças do País sem qualquer caso de corrupção pelas administrações pelas quais passou.