Evandro Leitão foi eleito presidente da Assembleia em chapa única, no final de 2020, e busca agora uma solução para a recolocação dos parlamentares nas comissões. Foto: ALECE.
Os deputados estaduais cearenses têm se reunido nos últimos dias para buscar definir, durante esta semana, os membros que comporão as 18 comissões permanentes da Assembleia Legislativa do Estado. Segundo disse o presidente Evandro Leitão (PDT), ainda na semana passada, alguns parlamentares já haviam manifestado a intenção em participar de alguns colegiados, mas a escolha seguirá também a proporcionalidade dos partidos na Casa.
Apesar de a presidência e vice de cada comissão serem escolhidas por voto de seus membros, durante as negociações para a formação de cada uma delas, normalmente os nomes já ficam acertados de forma pacificada.
O deputado Sérgio Aguiar (PDT) espera herdar a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), a principal da Casa. Sérgio foi vice-presidente nos dois últimos anos e acredita que o caminho natural seja que assuma a presidência, visto que o presidente anterior, Antônio Granja (PDT), assumiu a 1ª Secretaria da Assembleia.
Aguiar não esconde também o desejo de permanecer na Comissão de Industria, Comércio, Turismo e Serviço. “Turismo é a minha praia”, brincou.
O deputado Acrísio Sena (PT) acredita que seu partido deverá permanecer à frente de três comissões, como acontece desde o início da atual legislatura, no início de 2019. São elas: Meio Ambiente, Agricultura, Educação ou Recursos Hídricos. Até o final de 2020, Acrísio presidia a comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido (CMADS) e era o vice-presidente da de Educação.
Dra. Silvana (PL) espera continuar na presidência da Comissão de Seguridade Social e Saúde. Já Renato Roseno (PSOL) acredita que seguirá na presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania e como titular da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido – CMADS. Alguns parlamentares da oposição aguardam ainda reuniões nesta terça-feira (09), para que sejam finalizadas as negociações, como é o caso da deputada Fernanda Pessoa (PSDB).
