Ontem (26), lideranças religiosas apresentaram um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro na Câmara Federal. Mais de 370 pessoas, de diferentes movimentos, assinaram o documento.
Segundo a denúncia, Bolsonaro teria praticado um conjunto de transgressões ”em diversas áreas de ação governamental, decisivas na perpetração de um pernicioso processo de esvaziamento de políticas públicas de inspiração constitucional, assim como de subversão de diretrizes constitucionais relacionadas com direitos focados principalmente na área da saúde pública”.
O texto afirma que ”além da desarticulação do Sistema Único de Saúde (SUS), que já vinha sendo posta em prática no primeiro ano de gestão, a pandemia escancarou o desprezo do atual governo pela proteção à saúde da população e evidenciou condutas criminosas”, que seriam ”agressões diretas aos direitos fundamentais”.
O pedido de impeachment cita que, desde a chegada da pandemia ao país, o presidente minimizou o problema. O documento prossegue, dizendo que ”diante da mais grave crise de saúde pública da história do país e do planeta, o presidente da República, irresponsavelmente, oscilou entre o negacionismo, o menosprezo e a sabotagem assumida das políticas de prevenção e atenção à saúde dos cidadãos brasileiros”.
É também mencionado a justificativa dada por Jair Bolsonaro, de que não poderia agir de forma mais contundente por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de delegar poder decisório a estados e municípios. Segundo o pedido de impeachment, essa justificativa é ”mais uma tentativa de fugir à sua responsabilidade”.
Política genocida
As lideranças religiosas classificam a política do Governo Federal de genocida e responsável pelas mais de 200 mil mortes por COVID-19 no país, e consideram a postura do presidente no debate sobre a vacina ”a pá de cal que faltava sobre a total irresponsabilidade, negligência, desdém com que trata a pandemia”.
Por esses e outros pontos, o grupo considera que Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade contra a probidade da administração, conforme a Lei 1.079/50.
O bispo Maurício José Araújo de Andrade, da Câmara Episcopal da Igreja Anglicana do Brasil, acusou o governo de negligência com a Criação. ”Nós estamos vivendo um momento de negligência para aquilo que é o objetivo principal de um Governo, que é atender às situações necessárias e fundamentais da vida. Quando falta oxigênio, nós estamos dizendo que estamos perdendo o controle e, sobretudo, o zelo com a Criação”.
A pastora Romi Márcia Bencke, secretária-geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, falou em ausência total de iniciativas por parte do Governo para diminuir os impactos da pandemia. ”Essa ausência total de política a gente consegue acompanhar agora no município de Manaus. Uma região inteira, a região amazônica, que está morrendo sufocada, e a gente sabe que esse sufoco é o sufoco do país inteiro, que nesse momento tem a sua população abandonada”, disse.
Daniel Seidel, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), chamou atenção para os principais afetados pela pandemia. ”São as pessoas mais vulneráveis que estão sendo afetadas. Por isso, é urgente para o nosso país se libertar dessa política que promove a morte. E, para isso, nós estamos utilizando o instrumento, o remédio que tem base na Constituição brasileira, tem base legal, para que possamos obter desta Casa, para que possam atender esse clamor das várias organizações”, comenta Daniel.
Defesa
Aliado do presidente, o deputado Bibo Nunes (PSL-RS) minimizou as acusações. ”Vejo com muita naturalidade um grupo de religiosos ligados à CNBB, que todos sabem que é de esquerda, criticarem, pedirem o impeachment. Não vejo problema algum, porque vou esperar o que de quem é contra o Governo, de quem é tradicionalmente de esquerda? Sem problema algum, façam mais um pedido, coloquem na fila, que vai dar em nada”, afirmou.
O pedido de impeachment foi apresentado em nome das lideranças e não das entidades religiosas, e foi protocolado eletronicamente. Caberá ao novo presidente da Câmara, a ser eleito na próxima semana, decidir se dará ou não prosseguimento a um pedido de impeachment.
Fonte: Câmara dos Deputados
Ao pensar é preciso expressar aquilo que as faculdades não falam. O “lado obscuro da lua”:
Eis aí a pura e profunda realidade sociológica e filosófica:
Com a “Copa das Copas®” do PT®, em vez de se construir hospitais, construiu-se prédios inúteis!
A Copa das Copas®, do PT© e de lula©. Sempre se utiliza de propaganda, narrativas e publicidades sofisticadas e bem feitas para enganar e praticar lavagem-cerebral nos meios de comunicação. Não se desenvolve a imaginação.
E hoje precisamos muito mais de eventos sérios e artísticos. De um Brasil que se perdeu nessa década de 2010 pra cá. Um mau gosto enorme dos políticos que vieram durante esse período. Sempre com um mau gosto imenso. E o país sem escola para novas gerações. Tudo foi por água abaixo — naturalmente.
Excelentes escolas precisamos! Educação de 1ª. Necessitamos sim de educação como a de Helsinque, Europa, e da Coreia (do sul, naturalmente).
Não precisamos de políticos tricksters. Precisamos de educação de qualidade no Brasil. Sobretudo das crianças pequenas.
O que é trickster? “Trickster” é, na mitologia, e no estudo do folclore e religião, um deus, deusa, espírito, homem, mulher, ou animal antropomórfico que prega peças sem se perceber.
É uma espécie de Malandro®. Um personagem que usa de astúcia, em vez de força ou autoridade, para realizar seus objetivos (escusos).
Aí fiquei pensando nos personagens das historinhas que nos são contadas onde há dentro dessas historinhas essas sabedorias. Lembrei da raposa, com sua malandragem suave e dócil (fingida). E me lembrei do Lobo, de Chapeuzinho Vermelho.
Portanto, deve ser um vigarista, truculento, e picareta. Lembrei imediatamente do Molusco® apedeuta, dos Ministros Petistas sindicalistas e do PT® em geral. Trapaceiros.
O PT© é barango. O Kitsch político contemporâneo.
Precisamos sim de alta cultura. Não de cultura de massas. Indústria cultural (que não é o mesmo que cultura popular). Mire-se em Theodor Adorno.
O pessoal de nossas escolas precisa de Machado de Assis. Villa-Lobos. Drummond. Kafka. Graça Aranha, Aluísio de Azevedo, do Maranhão. Rachel de Queiroz. E das Sinfonias de Mozart — abstratas e universais instrumentais. Nossas escolas são péssimas.
O que o Brasil precisa: bons hospitais novos e escolas. Só isso. O resto o povo faz, certo? Ou não?
As escolas EaD, à distância (atual, devido a pandemia) são péssimas.
Não se aprende bem. O que mais o Brasil precisa na real e atualmente é de alta literatura. Alta cultura. Nas escolas sobretudo.