O Parlamaz foi criado em 1989 e passou oito anos inativo. Foto: Reprodução/AGU.

Com representantes do Brasil, Bolívia, Colômbia, Peru, Venezuela, Suriname, Guiana, Equador e Guiana Francesa foi reinstalado nesta segunda-feira (21) o Parlamento Amazônico (Parlamaz). Criado há 32 anos, o grupo tem o objetivo de estabelecer políticas integradas e estreitar as relações entre os países-membros na discussão sobre as questões amazônicas, promovendo a cooperação e o desenvolvimento sustentável da região Amazônica.

“A nossa pauta principal neste momento é a proteção do nosso imenso patrimônio, constituído pela Floresta Amazônica. São 7 milhões de quilômetros quadrados de pura riqueza, a região de maior biodiversidade do planeta”, ressaltou o senador Nelsinho Trad (PSD/MS), eleito por aclamação para presidir o Parlamaz.

Em reunião remota do colegiado nesta segunda-feira (21), Trad deu prazo até 21 de janeiro para que os membros indiquem candidatos para a vice-presidência e apontamentos para o plano de trabalho do grupo. A data da próxima reunião do Parlamento Amazônico ainda não foi definida.

Criado em 17 de abril de 1989, o Parlamaz funcionou por alguns anos, mas acabou desmobilizado. A ideia de reativá-lo, depois de oito anos inativo, voltou em 2019, após uma reunião dos países-membros na Embaixada do Equador. Segundo senador, depois daquele encontro foram realizados debates decisivos para a continuidade do projeto.

“Nossa intenção é dar voz às populações nativas, oferecer não uma obra passageira, mas uma contribuição definitiva que se perpetuará no tempo. A reinstalação do Parlamaz significa um passo importante, e os resultados poderão impactar de modo decisivo e firme o nosso futuro”, afirmou o presidente do Parlamaz.

Composição

Brasil: senadores Nelsinho Trad (PSD/MS), Eduardo Braga (MDB/AM), Plínio Valério (PSDB/AM), Paulo Rocha (PT-PA) e Telmário Mota (Pros/RR); e os deputados Marcelo Ramos (PL/AM), Léo Moraes (Podemos/RO), Perpétua Almeida (PCdoB/AC) e José Ricardo (PT/AM).

Fonte: Agência Brasil.