O WhatsApp integra o Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições 2020. Foto: Reprodução.

Após o segundo turno das Eleições Municipais de 2020 no país, com exceção de Macapá (AP), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o WhatsApp apresentaram nesta quinta-feira (03), os resultados da parceria estabelecida para combater a viralidade e as notícias falsas, dentro do Programa de Enfrentamento à Desinformação.

No período eleitoral de 27 de setembro a 29 de novembro, a plataforma de denúncias para contas suspeitas de disparos de mensagens em massa recebeu 5.180 registros, sendo 199 denúncias descartadas por não estarem relacionadas às eleições, de acordo com os relatos enviados pelos denunciantes. Após esse primeiro filtro, o TSE enviou 4.981 denúncias para o WhatsApp, para verificação de possíveis violações dos Termos de Serviço do aplicativo.

Depois de uma revisão preliminar para remover números duplicados ou inválidos, o WhatsApp identificou 3.527 contas válidas e baniu 1.042 (29,5%) por violação de seus Termos de Serviço. Do total de contas banidas, mais de 64% foram bloqueadas de forma proativa e automática pelo sistema de integridade do WhatsApp, antes mesmo de serem reportadas.

O canal de denúncias de disparo em massa ficará disponível até o fim da eleição em Macapá, isto é, até o dia 6 de dezembro, se a disputa para a Prefeitura terminar em primeiro turno, ou até dia 20 de dezembro, se for necessário segundo turno.

Independentemente do canal com o TSE, o sistema de integridade do WhatsApp baniu mais de 360 mil contas no Brasil por envio massivo ou automatizado de mensagens (abuso/spam), no período de setembro a novembro de 2020.

O WhatsApp atua de maneira constante para prevenir esse tipo de prática dentro da sua plataforma, utilizando tecnologia de aprendizado de máquina, que identifica comportamento abusivo sem ter acesso ao conteúdo das conversas no aplicativo.

“A parceria entre o TSE e o WhatsApp para combater o disparo em massa de mensagens nas Eleições 2020 conferiu ao cidadão o poder de denunciar essas práticas ilegais que podem desequilibrar o jogo eleitoral. Esta e outras parcerias firmadas pelo Tribunal para o enfrentamento da desinformação contribuíram para que eleitores tivessem acesso à informação de qualidade durante o período eleitoral e para o fortalecimento da democracia brasileira”, apontou a secretária-geral da Presidência do TSE, Aline Osorio, que coordena o Programa de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal.

Fonte: site do TSE.