O governo do Ceará já adquiriu seringas, agulhas e refrigeradores. Foto: Reprodução.

O governador Camilo Santana (PT) afirmou nesta terça-feira (29) que a meta do Governo do Estado é vacinar cerca de 1,8 milhão de cearenses no primeiro semestre de 2021.

De acordo com Camilo, o início da vacinação no Ceará depende da autorização da Anvisa, que até o momento não autorizou nenhuma das vacinas produzidas no mundo. A declaração foi dada em entrevista à rádio O Povo/CBN.

Camilo reafirmou que o Ceará fez acordo de compra das doses, além de ter adquirido seringas, agulhas e refrigeradores. O governador lembrou da parceria com a Universidade Federal do Ceará para o armazenamento das vacinas, como o prefeito eleito de Fortaleza, José Sarto (PDT), havia adiantado na semana passada.

AstraZeneca

O chefe do Poder Executivo estadual lembra que a vacina em que houve maior acordo do Ministério da Saúde foi a da Universidade de Oxford, que tem parceria com a Fiocruz. “A previsão é que essa vacina de Oxford chegue ao Brasil em 15 de janeiro, com os insumos que produzirão a vacina. Então, a Fiocruz vai produzir o primeiro lote e a previsão é que em meados de fevereiro, essa é a previsão de Oxford e da Fiocruz, a vacina AstraZeneca já possa estar iniciando o plano de vacinação no Ceará”, disse.

CoronaVac

Por outro lado, Camilo afirmou que o Instituto Butantan já possui quase quatro milhões de doses produzidas da vacina CoronaVac. “Fizemos acordo de compra dessas doses de vacina. Estou tentado buscar todas as alternativas mais rápidas, porque o importante é ter a vacina mais rápido no Ceará e no Brasil”, disse, lembrando que, até o momento, a Anvisa não autorizou nenhuma das vacinas produzidas.

“Se houver a liberação da CoronaVac, do Butantan, é possível que nós possamos iniciar a vacinação ainda em janeiro. Vai depender muito do trâmite junto à Anvisa”, acrescentou.

Pfizer

Camilo afirmou que tem lutado, juntamente com os demais governadores da região Nordeste, pela rápida disponibilização em solo brasileiro de todas as vacinas disponíveis no mundo, principalmente junto ao Ministério da Saúde. Ele afirmou que tem pressionado o Governo Federal por um acordo com a Pfizer, inclusive o Ceará tem tentado fazer contato direto com a empresa.