Imagem da propaganda de Sarto ao lado do prefeito de Fortaleza. Foto: Divulgação.

Agora sim, realmente estamos na reta final da campanha que resultará na eleição do próximo prefeito de Fortaleza. Preocupados com o sucesso eleitoral, por certo, Sarto (PDT) e Wagner (PROS), os candidatos finalistas na disputa pela chefia do Executivo da Capital cearense, não têm a dimensão da responsabilidade que terá, o eleito, na condução da administração desta importante cidade brasileira, depois da administração do prefeito Roberto Cláudio, uma das mais importantes das últimas décadas, superando as de bons gestores como Evandro Ayres de Moura, Vicente Fialho e Juraci Magalhães, para nos limitarmos às mais lembradas pelos registros históricos do desenvolvimento desta metrópole.

Qualquer que seja o resultado saído das urnas, no próximo domingo (29), Roberto Cláudio também será um grande vencedor. Além do reconhecimento do fortalezense sobre os bons resultados do seu Governo, obviamente refletido nas urnas em favor do seu candidato, Roberto também chega no dia 30 de novembro, depois de conhecido o seu substituto, como uma das principais lideranças políticas locais. Sem desmerecer qualquer das qualidades do seu candidato, nem a ajuda dos aliados, a chegada de Sarto ao segundo turno deve-se ao esforço pessoal de Roberto, pois nenhuma outra liderança do PDT, como Ciro e Cid Gomes, nem mesmo o governador Camilo Santana, estiveram nas ruas acompanhando o candidato, ou a sós, em todos os pontos de Fortaleza, pedindo votos para o postulante pedetista.

Neste segundo turno, estes nomes ilustres da política cearense estão ao lado de Sarto, na propaganda eleitoral do rádio e da televisão, e nas ruas. Evidente que ajudarão na campanha, mas sem a fortaleza das bases fincadas por Roberto, não há qualquer dúvida, a realidade seria outra, mesmo com Sarto no segundo turno. Todos os governistas, como colaboradores da vitória, se ela acontecer, tem o direito de vangloriarem-se, mas não podem esquecer que só tiveram tal oportunidade pelo resultado do trabalho pessoal de Roberto Cláudio, ao longo de todo curso da campanha em favor do candidato. E se não estivéssemos em plena pandemia, com os sérios prejuízos experimentados pela Prefeitura na execução das obras planejadas, o resultado eleitoral teria sido melhor ainda.

Vigilante e exigente, a população tende a cobrar sempre mais dos seus governantes. Embora equilibrada no campo fiscal, modernizada na sua parte administrativa, o Orçamento da Prefeitura de Fortaleza, pelas obrigações legais e as necessidades naturais e crescentes da população, pode-se dizer que é insuficiente. E as facilidades de liberações de recursos voluntários da parte dos governantes estadual e federal estão cada vez mais escassas. Os erários do Estado e da União não têm mais sobras. A economia nacional, fonte geradora de riquezas, ainda precisa de tempo para ter uma ampla recuperação e poder voltar, com o recebimento de impostos, a garantir recursos para as administrações municipais, as mais dependentes, inclusive de arrecadações próprias.

Indiscutivelmente, Wagner e Sarto, um dos dois o futuro prefeito de Fortaleza, receberá uma administração devidamente equilibrada, diferente da recebida por Roberto Cláudio, na sua primeira gestão, no início de 2013, mas, também, com dificuldades, reclamando capacidade e inteligência para o enfrentamento das questões próprias de uma nova gestão, não apenas na implementação das mudanças necessárias por força da emergente equipe gerencial, e, ainda e principalmente, pela urgente resposta a ser dada a todos quantos cobrarão mais da prestação dos serviços essenciais de competência da municipalidade, mesmo tudo continuando a dar certo.

O jornalista Edison Silva comenta o esforço pessoal do prefeito Roberto Cláudio (PDT) de fazer Sarto o seu sucessor na Prefeitura de Fortaleza: