O candidato a prefeito de Fortaleza, Renato Roseno, ao lado do presidente do PSOL, Ailton Lopes. Foto: Divulgação.

O Partido Solidariedade e Liberdade, o PSOL, vive seu melhor momento em relação a candidaturas majoritárias no Ceará. De acordo com o presidente da agremiação,  Ailton Lopes, a legenda acredita que passará a ter representantes em alguns legislativos de municípios que nunca teve participação.

Ele destacou, por exemplo,  aceitação da candidata Zuleide, no município do Crato, região do Cariri, que segundo disse, poderá viabilizar a eleição de algum quadro para a Câmara Municipal local.

“A gente vai ter crescimento em todos os municípios em que temos candidatos, já que estamos com candidaturas em lugares em que nunca tivemos. Em Potengi também temos possibilidade de eleger companheiros e companheiras para a Câmara”, disse.

A sigla, ainda com pequena densidade no Ceará, também apresentou candidaturas majoritárias em Maracanaú, Caucaia, Limoeiro do Norte, Reriutaba, Juazeiro do Norte e Fortaleza.

Na capital cearense, o deputado estadual Renato Roseno tenta pela terceira vez ser escolhido pelo eleitorado fortalezense como o novo prefeito da cidade.

“O Roseno e o que temos de melhor a oferecer à cidade, mostrando que temos uma alternativa que defende o povo. O desemprego continua altíssimo e as condições de vida muito indignas. Existe muita gente vivendo sem saneamento, e o programa do PSOL e PCB deu conta de responder e colocar pautas para essas questões”, apontou Lopes.

Apesar dos esforços da campanha de Roseno, o pouco tempo de propaganda no rádio e televisão, somado aos recursos escassos para a campanha, se comparado com outras candidaturas, fez com que o candidato aparecesse nas últimas colocações nas pesquisas de intenção de voto.

“Os institutos colocam basicamente três candidaturas emboladas. Um que representa ideias antidemocráticas, o bolsonarismo em Fortaleza, e outras duas que representam projetos que, infelizmente, representam a replicação de modelos que já tivemos anteriormente”, analisa Ailton.

Para a Câmara Municipal de Fortaleza, o PSOL acredita que apresentou uma chapa das mais competitivas, visto que alguns dos postulantes já foram testados nas urnas e possuem um peso eleitoral mais expressivo. Apesar de algumas projeções indicarem que a sigla pode eleger até um nome para a Casa Legislativa, Ailton Lopes aponta que dois vereadores socialistas podem ser eleitos pelo PSOL.

A última vez em que a agremiação teve dois nomes no Legislativo da Capital cearense foi em 2012, quando elegeu Toinha Rocha (atualmente na Rede) e João Alfredo, que está distante da vida política.

“Nossos candidatos vêm das lutas dos trabalhadores, bancários, professores, da negritude, mulheres, LGBTs, uma diversidade da nossa classe que defende nosso projeto político. São candidaturas com densidade mais expressivas e acredito que tenhamos duas candidaturas do PSOL na Câmara de Fortaleza”, disse.