Capitão votou por volta das 10 horas deste domingo (15). Foto: Miguel Martins.

Derrotado no segundo turno das eleições municipais de 2016, o candidato a prefeito de Fortaleza, Capitão Wagner (PROS), buscou se alinhar com nomes diferentes daqueles que estiveram ao seu lado há quatro anos.

Ao Blog do Edison Silva, o postulante afirmou que durante o segundo turno da campanha deste ano vai focar em pautas propositivas, tentando evitar o confronto. “Ninguém quer saber de briga, as pessoas querem solução para seus problemas”, afirmou.

Segundo informou, após a campanha de 2016 ele teve que apresentar uma série de explicações por conta dos aliados que estiveram do seu lado naquele pleito, em especial figuras do MDB e PSD. Por conta disso, na disputa deste ano ele buscou nomes novos na política, dentre eles o senador Eduardo Girão (Podemos) e Karla Cardoso (Podemos), candidata à vice.

“A vice é nova, o Eduardo Girão é novo. E os partidos não condicionaram apoio em troca de participação na gestão”, afirmou. Na disputa eleitoral deste ano, Wagner atraiu para si, em sua maioria, partidos de pequeno porte.

Com relação ao segundo turno da campanha em Fortaleza, o republicano afirmou que vai buscar dialogar com os demais partidos e candidatos para se apresentar como a melhor aposta para Fortaleza. No entanto, há algumas restrições que se impõem contra eventuais alianças, como é o caso um eventual apoio do PT, que Wagner já descarta.

“Não há qualquer restrição, mas situações que inviabilizam um eventual apoio. A Luizianne e o PT, por exemplo. Mas acho que ela não apoia o Sarto”, disse ele ao Blog do Edison Silva após votar em um colégio de Fortaleza. O pedetista sinalizou, porém, a possibilidade de a petista também ir ao segundo turno da campanha.

O candidato do PROS destacou o papel isento da Justiça Eleitoral, bem como do Ministério Público Eleitoral durante todo o processo de votação. Segundo ele, o candidato do PDT, Sarto, utilizou boa parte do seu tempo em rádio e televisão para atacar sua candidatura e a de Luizianne Lins. “Faz parte do jogo, mas no segundo turno espero que possamos fazer o melhor debate para Fortaleza. Ninguém quer saber de briga, as pessoas querem solução para seus problemas”, afirmou.

Para Wagner, os ataques que sofreu durante a campanha eleitoral foram efeito do que ele denominou como “desespero” de seu adversário. “Todos os ataques eram infundados. Nós temos mais de 60 ações que foram favoráveis à nossa candidatura. O povo me conhece, eu não tenho padrinhos políticos e vou fazer uma gestão para todos”, destacou.